Nesta obra, que agora ganha sua segunda edição, o psicanalista Bernardo Tanis convida o leitor a transitar pelas multifacetadas dimensões da memória e da temporalidade que nos habitam e conferem sentido à nossa existência – e a descobrir por que o infantil, como fonte de desilusão ou de inspiração, nunca deixa de ser referência.
O infantil é o testemunho inconsciente, atual e vivo da realidade psíquica e da constituição da nossa subjetividade. Para além de uma dimensão onipotente e por vezes traumática, expressa o potencial pulsional e criativo da nossa singularidade.
“Transformar a relação com o infantil não significa sua eliminação, mas permitir uma reorganização de forças para que o novo possa advir”.
Bernardo Tanis
Psicanalista, doutor pelo Núcleo de Psicanálise da PUC-SP. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (2017-2020), da qual é Membro efetivo e docente. Editor da Revista Brasileira de Psicanálise (2010-2014). Diretor de Comunidade e Cultura da FEPAL (2008-9). Foi docente e coordenador do Curso de Especialização Psicanálise com Crianças do Instituto Sedes Sapientiae e docente do Curso de Especialização em Teoria Psicanalítica CGEAE-PUC-SP. Autor de: Memória e temporalidade: sobre o infantil em Psicanálise; Circuitos da Solidão: entre a clínica e cultura e organizador junto com Magda Khouri de Psicanálise nas tramas da Cidade (Ed. Casa do Psicólogo) e com Eliana Rache de Roussillon na América Latina (Ed. Blucher).
Saiba mais
Prefácio à segunda edição
Apresentação
Introdução: O infantil para além da infância
1. Carlos, uma árvore sem vida?
2. A história dos primórdios
3. O reino do imaginário
4. Da repetição à simbolização
5. Religando: tempo e memória
6. Do modelo da construção à construção de modelos
Conclusão
Posfácio: O infantil à flor da pele
Referências