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Apenas no feminino essa reversão da pulsão em si não se chama “perversão”, mas o seu delongar, o seu resumir estão dados junto com sua meta. Assim, a rigor não existe, dentro de seu princípio, um mero prazer preliminar (no sentido freudiano), nada de provisório no decorrer do erotismo: o feminino deve ser definido como aquilo que o dedo mindinho significa para a mão. Não no sentido de um contentamento ascético, muito pelo contrário: pois o menor espaço já permite, à ternura, que ela se realize completamente dentro dele, que abranja com o mínimo possível o total do âmbito amoroso (mais ou menos como Dido fez com a pele do touro em Cartago).
Lou Andreas-SaloméSaiu na imprensa:
- Revista Cult: Limites intransponíveis ou inócuos traços de giz? Quatro ensaios de Lou Andreas-Salomé
- Lacuna: Resenha | “Sobre o tipo feminino” e outros textos (Andreas-Salomé, 2022)
- Revista Percurso (n. 69, ano XXXV/dez. 2022): Lou Andreas-Salomé: contornos possíveis de uma pensadora da totalidade