Quatro cursos e um preâmbulo
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Na obra de Fabio Herrmann, você irá descobrir a criatividade e o rigor exigidos por Lacan em seu retorno a Freud, a ousadia de Bion em sua leitura filosófica e amplitude de temas e a brincadeira responsável de Winnicott. Mas, principalmente, encontrará o prazer da escrita e da poesia, tão caras a Freud, fundamental para o pensamento de Heiddegger. Mesmo que reconheçamos a influência de grandes pensadores em sua obra, é justo afirmar que Herrmann é um autor original, que dedicou sua vida a reescrever a psicanálise à luz de seu método. Influenciado pela fenomenologia e pelas artes, o autor depurou criticamente a ação interpretativa embutida na clínica e exibiu com maestria sua essência terapêutica, tarefa única na literatura psicanalítica mundial.
Luciana Saddi
Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da UNICAMP, membro do Instituo de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo desde 1971. Nas décadas de 80 e 90, passou pela presidência da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP, 1985-1986), pela Federação Psicanalítica da América Latina (FEPAL, 1986-1988) e por diversos postos na hierarquia científica da Associação Psicanalítica Internacional (IPA). Em 1999 criou e presidiu até sua morte o CETEC (Centro de Estudos da Teoria dos Campos).
Saiba mais
Prefácio
Preâmbulo – Andaimes do real: um ensaio de psicanálise crítica
Quatro cursos – Apresentação
Primeira Parte – Teoria dos Campos
1. O que é a Teoria dos Campos (New Orleans, 2004)
1.1. O inconsciente
1.2. O método
2. O que é a Teoria dos Campos (Oslo, Tallin, 1999)
2.1. Método da Psicanálise
2.2. Clínica psicanalítica
2.3. O Mundo em que vivemos
Segunda Parte – Meditações Clínicas
A. Da clínica extensa à alta teoria
1. Primeira meditação: A história da Psicanálise como resistência à Psicanálise
1.1. Os dados da circunstância
1.2. Psicanálise na Universidade
1.3. Associação Internacional, Sociedade de São Paulo
1.4. Hórkos ou “pelos charutos de Freud”
1.5. Psicanálise brasileira: necrológio da juventude
1.6. Resistência
2. Segunda meditação: O análogo
2.1. O tédio epistemológico
2.2. Quem? Hoje, Joyce
2.3. O pensamento de Freud e a Psicanálise: o atrito do papel
3. Terceira meditação: O tempo, o sujeito e a cura
3.1. Horizonte de vocação
3.2. Qual o tempo?
3.3. O sujeito no tempo da cura
3.4. Jogo de posições
3.5. Quanto tempo dura o tempo?
3.6. Quem faz o que é feito?
3.7. Campo de batalha
B. A intimidade da clínica
1. Quarta meditação: Intimidade da clínica
1.1. Panorama da Psicanálise
1.2. Sobre a verdade como tensão entre invenção e descoberta (I//V//D)
1.3. A intimidade da clínica
1.4. Estratégias
1.5. Os dois eus e seu tempo (lições da análise escondida)
1.6. Os três tempos da análise (o tempo ∞ e seus andamentos)
1.7. O suicida sem pontaria (um estudo de psicopatologia)
1.8. Três modelos técnicos
1.9. A última sessão
1.10. Visita aos sonhos (descuidar-se)
1.11. Visita aos sonhos (escrever-se)
Posfácio
Referências