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É notável que um livro faça constar, desde o seu título, o elemento que vai ser ali apresentado como decisivo: trata-se de poder reconhecer o autista e a sua voz. Por isso mesmo, poder interrogar a maneira pela qual ele é abordado implica admitir, desde a psicanálise, a inclusão de seu “funcionamento subjetivo singular”. Dessa maneira, será possível escutar o que vem do depoimento de um deles já na introdução do livro: se tem uma coisa que o autismo não é, é uma doença. Para além de indicar a limitação da abordagem do autismo pela educação e pela ciência, neste livro o autor nos conduz a ter de deixar cair o saber constituído como condição de ingresso na aventura de construção da transferência com tais sujeitos.
Mauro Mendes Dias
É psicanalista, membro da Escola da Causa Freudiana, membro da Associação Mundial de Psicanálise e professor de psicologia clínica na Universidade Rennes-II. Publicou, entre outros, La forclusion du nom-du-père (Seuil, 2000), Logique du délire (Masson, 1996) e Folies hystériques et psychoses dissociatives (Payot, 1981).
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Agradecimentos
Prefácio
Conteúdo
Introdução
1. Da psicose precocíssima ao espectro do autismo
2. “Sobretudo verborrágicos”, os autistas
3. O retorno do gozo na borda autística
4. Eles ouvem muitas coisas, mas será que são alucinados?
5. Qual o tratamento para o sujeito autista?
6. A aprendizagem não basta
Bibliografia