Desamparo coletivo, experiência individual
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Psicanálise e vida covidiana oferece aos leitores uma oportunidade de refletir sobre as transformações suscitadas pela pandemia da Covid-19 na prática analítica. O impacto traumático provocado pelo distanciamento social e pelas mudanças impostas ao enquadre (sessões on-line), e a subversão da nossa negação habitual da morte são alguns dos temas explorados neste livro. Como entender e tratar os sofrimentos individuais e coletivos que estamos atravessando? Dos freudianos aos lacanianos, dos ferenczianos aos bionianos, passando pelos kleinianos, os autores aqui reunidos apresentam algumas das ferramentas oferecidas pela psicanálise para enfrentar os desafios que as convulsões psicossociais do século XXI parecem nos reservar.
É docente no Psychoanalytic Institute of New England East, analista supervisor do Massachusetts Institute for Psychoanalysis e psicanalista clínico em Brookline. Também é membro fundador do Boston Change Process Study Group e do Boston Group for Psychoanalytic Studies.
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É psicanalista e psicossomatista, membro da Société de Psychanalyse Freudienne (SPF). Ex-chefe de edição da revista Chimères, fundada por G. Deleuze e F. Guattari, dirige atualmente a Ithaque, editora parisiense especializada em psicanálise e filosofia.
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É psicanalista e professor livre-docente do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Atualmente é presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi e membro do board da International Sándor Ferenczi Network. É autor de diversos livros e de artigos publicados em francês, inglês, espanhol, italiano e português.
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Sobre os autores
Agradecimentos
Nota dos editores
Por Ana de Staal e Howard B. Levine
Parte I — O pano de fundo/O contexto
Os insatisfeitos na civilização
Christopher Bollas (Santa Barbara, EUA/Londres, Inglaterra)
A pandemia da Covid e seus sentidos
Michael Rustin (Londres, Inglaterra)
Parte II — Viver e pensar em tempos de pandemia
A quebra de uma recusa que faz pensar
Bernard Chervet (Lyon/Paris, França)
Paisagens da vida mental sob a Covid-19
Alberto Rocha Barros, Elias Mallet da Rocha Barros (São Paulo, Brasil)
A catástrofe e seus destinos: os negacionismos e o efeito vivificante do “bom ar”
Daniel Kupermann (São Paulo, Brasil)
Parte III — O setting sob pressão
Estar na linha: qual elasticidade e qual invariância para o setting psicanalítico?
Antonino Ferro (Pavia, Itália)
A cabine queimada, ou a psicanálise sem divã
Ana de Staal (Paris, França)
Desamparos individuais, desamparo das instituições psicanalíticas
Serge Frisch (Luxemburgo/Bruxelas, Bélgica)
Parte IV — Reconfigurações e mudanças na prática
Corpo e alma na análise à distância: contratransferência angustiada, pânico pandêmico e limites do espaço-tempo
Riccardo Lombardi (Roma, Itália)
Cortes de energia no processo analítico
François Lévy (Paris, França)
Para além do todo-traumático: a imaginação narrativa e as novas temporalidades da sessão
Jean-Jacques Tyszler (Paris, França)
Parte V — Diários clínicos
Catábase, anábase: o trabalho em pós-UTI da Covid-19 em um hospital público
Steven Jaron (Paris, França)
Onde mora o analista? Sobre o manejo do enquadre na análise on-line de uma menina de três anos com autismo
Patricia Cardoso de Mello (São Paulo, Brasil)
Onde mora a Covid? Ansiedades osmóticas/difusas, isolamento e continência em tempos de peste
Joshua Durban (Tel Aviv, Israel)
Parte VI — Conclusão
Vida covidiana
Howard B. Levine (Cambridge, Mass., USA)