A-bordagens psicanalíticas
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Os escritos chamados apócrifos foram aqueles destituídos de autoridade canônica. Aqueles que ficaram de fora, à margem do discurso oficial, religioso.
Em Ensaios apócrifos Ana Gianesi e Conrado Ramos apresentam reflexões a partir do diálogo livre com textos de autorxs de diferentes tradições e militâncias, quais sejam: feminismos, antirracismo, estudos queer, teoria crítica, povos originários e estudos descoloniais.
O caminho é fragmentário e constelar porque corresponde ao percurso aberto de aprendizagem dos autores que, como psicanalistas lacanianos, perceberam a necessidade de frequentar territórios muitas vezes considerados avessos nos corredores institucionais. De maneira pouco habitual eles tentam olhar para a psicanálise com as ferramentas que encontram em seus novos atravessamentos teóricos ao invés de olhar para as teorias em questão com as ferramentas da psicanálise. Resulta disso a crítica à psicanálise e ao mesmo tempo a construção de novas possibilidades clínicas que, defendem os autores, seguem sendo psicanalíticas, porém, sem os ranços conservadores com os quais a vestem os ainda salvacionistas do pai.
Poeta (com dança), feminista e psicanalista. Formou-se em psicologia na PUC-SP. É mestre e doutora pelo IPUSP/SP e pós-doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia, Laboratório Filosofias do Tempo do Agora, da UFRJ.
Membra do Fórum do Campo Lacania-no SP. Por lá, co-coordena o seminário sociedade hétero-patriarcal-colonial, críticas feministas e psicanálise e a rede de Lógica e Poética. Tece, desde essas experiências, diversos temas de pesquisa, com suas consequências políticas e práticas.
Saiba mais
Poeta e psicanalista. Psicólogo, mestre e doutor pelo Instituto de Psicologia da USP. Pós-doutor pelo Núcleo de Pesquisa Psicanálise e Sociedade do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da PUC-SP. Membro do FCL-SP, onde co-coordena o seminário sociedade hétero-patriarcal-colonial, críticas feministas e psicanálise e a rede de Lógica e Poética.
1. Algumas contribuições de Aníbal
Quijano para alcançarmos em nosso horizonte a subjetividade de nossa época
Conrado Ramos
2. Interseccionalidade e diferença sexual
Ana Paula Gianesi
3. Interseccionalidade, feminismo e
antirracismo
Ana Paula Gianesi
4. Ossos, silêncios, sáurios e traumas
Conrado Ramos
5. A noção de limite, em matemática, e a
sexuação
Ana Paula Gianesi
6. Lógico!
Ana Paula Gianesi
7. Silvia Federici e a diferença sexual
como necessidade e produção do capital
Conrado Ramos
8. Assassinato do pai ou caça às bruxas? (Da
trans-historicidade do mito estrutural à alíngua como resíduo da história no
falasser)
Conrado Ramos
9. Função ilegível: o não inscritível
Ana Paula Gianesi
10. Elementos dialéticos do absoluto
(totalidade) e do não-absoluto (alteridade real)
Conrado Ramos
11. Forçamento e ativismo
Ana Paula Gianesi
12. Artaud e a descolonização como
ruptura da sujeição intelectual à razão sem corpo: inconsciente e reencantamento
poético do mundo
Conrado Ramos
13. Gilgámesh: poética e gênero
Ana Paula Gianesi
14. Vozes da Mesopotâmia
Conrado Ramos
15. Dissonâncias
Ana Paula Gianesi
16. O chapéu do burguês versus o
telefone sem fio: o tratamento do trauma da acédia atávica ao desejo de
revolução
Conrado Ramos
17. Não há norma sexual
Ana Paula Gianesi e Conrado Ramos
18. Dos Campos Cataláunicos a Caiboaté
Grande: o inconsciente colonizado
Conrado Ramos
19. A crítica da crítica à crítica
Ana Paula Gianesi
20. Por uma sexuação fundada na somateca
pós-fálica
Conrado Ramos
21. O pan-óptico do con-domínio
Ana Paula Gianesi
22. Cama de Procusto
Conrado Ramos
23. “há homens que lá estão tanto quanto
as mulheres”
Ana Paula Gianesi
24. Discurso do mestre ou discurso do
colonizador?
Conrado Ramos
25. Sujeito universal e branqueamento
Conrado Ramos
26. A-preci(a)ções
Ana Paula Gianesi
Referências