Este livro aborda a capacidade interna de doação e acolhimento/contenção intrapsíquica, onde transformações podem ocorrer por meio de processos vinculados ao conhe-Ser. Nesses processos, a generosidade e a autenticidade têm a chance de nascer levando o indivíduo a realizações. É somente esse processo do contato íntimo consigo que possibilitará uma saída criativa para lidar com a realidade. Quando ocorrem transformações, o prazer se realiza, aproximando o indivíduo do “O” possível.
Psicanalista pela International Psychoanalytical Association (IPA) e membro associado da SBPSP. Especialista em Psicologia Clínica pelo Serviço de Tocoginecologia do Corpo Clínico da Santa Casa de Misericórdia de Santos. Dedica-se à psicanálise desde 1979. Apresenta e coordena trabalhos em congressos da Febrapsi, Fepal e IPA. Estuda e escreve sobre o Prazer no Pensar. Atende adolescentes e adultos em consultório particular desde 1980. Supervisora de profissionais de saúde desde 1983, atua na clínica de doenças crônicas intestinais desde 1999. É criadora e coordenadora do grupo de estudos Clínica do Des-Amparo e a Mente do Analista da SBPSP. Coordenadora da Diretoria de Atendimento à Comunidade (DAC) da SBPSP – Setor de Cursos, Jornadas e Simpósios (2021-2022). Autora do livro “O Prazer no pensar – prazer criativo” (Blucher, 2019) e organizadora e autora de capítulos de “Des-amparo e a mente do analista” (Blucher, 2018) e do livro “Fronteiras do des-amparo e as vicissitudes da pandemia” (Blucher, 2022).
Saiba mais
Agradecimentos
Prefácio – João Carlos Braga
Apresentação
Parte I. Origem do conceito de prazer no pensar
Testando o conceito de prazer: “o prazer no pensar”
A teoria sobre o prazer no pensar já estava implícita nas experiências da autora?
Parte II. O prazer no pensar: a evolução de um pensar analítico
Introdução
Dores intestinais substituindo dores psíquicas
A trajetória da busca de um olhar de reconhecimento
Transformações no enfrentamento da realidade: Bruna possui agora noção de perigo
A falha da escuta parental gerando transtorno no desenvolvimento da sexualidade
Analisabilidade: limites do analisando, do analista e do método
Tensão/alívio ↔ expansão da mente/apropriação do corpo ↔ prazer/desprazer
O prazer no pensar: análises duradouras
O velado, o sentido, o experienciado: o percurso de seu próprio Édipo
Memória biológica: sensações conscientes pertencentes ao não verbal que se manifestam...
O paradoxo no desamparo – enactment da dupla analítica
Sobre sustos e estremecimentos – Roosevelt M. S. Cassorla
Lutos contidos e integrados na personalidade
Parte III. Prazer criativo
O conceito de prazer no pensar como prazer secundário sofre uma transformação: prazer no pensar como prazer criativo
Desamparo-amparo no pensar
Desamparo – O estranho – Prazer no pensar: a repetição experienciada no setting possibilitando o nascimento da essência do eu
Posfácio – Plinio Montagna