Diálogos sobre a transmissão e a democratização da psicanálise
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Esta obra sensível e primorosa surgiu das inquietações suscitadas em Alexandre Patricio de Almeida após o debate envolvendo a formação psicanalítica com o surgimento de uma graduação em psicanálise online. Alexandre, mais uma vez, fugiu do básico e convidou psicanalistas de vários cantos do nosso país e de distintas linhagens teóricas para, de maneira democrática, desvelando a importância de um convívio de respeito às diferenças, escreverem cada um dos capítulos deste livro. Todos os textos aqui reunidos reafirmam a solidez e a atualidade da psicanálise, reforçando a importância do tripé preconizado por Freud – a análise pessoal, o estudo permanente da teoria e a supervisão –, para a ética e a qualidade da formação de um psicanalista. É uma leitura que não pretende dizer o que é melhor ou pior, mas que nos leva a refletir, de forma crítica e bem fundamentada, sobre o “ser psicanalista”. Eu, particularmente, fui digerindo cada ideia, sensibilizando-me, emocionando-me e inquietando-me, da primeira à última página. Imperdível e ousado para seguirmos avante.
Samantha Dubugras Sá
Psicanalista e doutora em Psicologia pela PUC-RS
Psicanalista, membro da International Winnicott Association (IWA). Mestre e doutor em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Autor de diversos artigos científicos e dos livros “Perto das trevas: a depressão em seis perspectivas psicanalíticas” (Blucher, 2022), e do best-seller “Psicanálise de boteco: o inconsciente na vida cotidiana” (Paidós, 2022), dentre outros. Criador do podcast “Psicanálise de boteco”. Atualmente, realiza um estágio de pós-doutorado na PUC-SP, trabalhando com a comparação das diferentes linhagens psicanalíticas. Publicou, recentemente, pela editora Blucher (2023), as obras: “Por uma ética do cuidado: volume 1 (Ferenczi) e volume 2 (Winnicott)”. Coordena a coleção "Divã democrático", da editora Zagodoni.
Saiba mais
Introdução: A formação psicanalítica e a sua respectiva democratização
1. A sombra do machismo e a formação psicanalítica: revisitando o legado de Melanie Klein
2. A instituição psicanalítica e as sociedades de psicanálise: percursos e encruzilhadas num processo de tornar-se psicanalista
3. Minha experiência como analista didata na formação de analistas na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo
4. Democratização da formação em psicanálise
5. A universidade como espaço do fazer do psicanalista
6. Da psicologia à formação em psicanálise: o relato de uma experiência pessoal
7. Formação psicanalítica, elitismo e colonização
8. Em torno da formação do analista: como ir além da reserva de mercado
9. Contribuições do ateliê clínico à formação do psicanalista
10. Estilos do psicanalista: tradição e inovação
11 O desejo de saber e o desejo de analisar
12. Do ensino à transmissão da psicanálise: é possível graduar-se psicanalista?
Posfácio. O ofício do analista: um percurso na terceira margem do rio
Sobre os autores