Os últimos anos foram bastante agitados para o Direito Financeiro, com significativas e frequentes mudanças na legislação, tornando cada vez mais desafiadoras a compreensão e a interpretação do ordenamento jurídico em matéria financeira.
Os reflexos da pandemia e as mudanças nos rumos da administração pública, somados às eleições, impactaram as normas que regulam as finanças públicas e, seguramente, continuarão a trazer alterações em um cenário que se modifica em velocidade cada vez maior, e que será ainda mais intensificado com a aprovação da reforma fiscal.
Daqui para a frente os desafios serão maiores, pois as inovações tecnológicas vieram para ficar, abrindo uma grande interrogação sobre o futuro.
Os textos que compõem esse livro permitem acompanhar e compreender toda essa trajetória, trazendo ao leitor informações indispensáveis para compreender o passado, presente e futuro do Direito Financeiro.
O título deste livro permanece atual como nunca! O maior desafio do Direito Financeiro é conseguir que seja levado a sério, ainda há muito o que fazer, e por isso a luta continua!
Possui Graduação em Direito pela Universidade de São Paulo (1989), Graduação em Economia pela Universidade de São Paulo (1989), Mestrado em Direito pela Universidade de São Paulo (1995), Doutorado em Direito pela Universidade de São Paulo (2000) e Livre-docência pela Universidade de São Paulo (2005). Atualmente é Professor Associado III da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Financeiro, atuando principalmente nos seguintes temas: Direito Financeiro, Federalismo Fiscal, Orçamentos Públicos, Fiscalização financeira a orçamentária, Tribunais de Contas, Dívida Pública e Responsabilidade Fiscal. Fundador dos Grupos de Pesquisa: 1. Orçamentos Públicos: planejamento, gestão e fiscalização e 2. Federalismo Fiscal na Faculdade de Direito da USP.
Saiba mais
Parte 1
RECEITAS PÚBLICAS E FEDERALISMO FISCAL
1.1 EMENDA CONSTITUCIONAL 105:
Presente de Natal ou uma aposta na liberdade com responsabilidade?
1.2 FEDERALISMO FISCAL E(M) CRISE:
Pandemia coloca em xeque as já difíceis relações financeiras na nossa Federação
1.3 ESTADOS E MUNICÍPIOS PEDEM SOCORRO:
Lei Complementar 173 concede auxílio financeiro e flexibiliza gestão fiscal para ajudar a saírem da crise
1.4 O “PERDÃO BILIONÁRIO” ÀS DÍVIDAS DAS IGREJAS
1.5 (EN)ROLANDO AS DÍVIDAS E O FEDERALISMO
1.6 A ETERNA GUERRA CONTRA OS PRIVILÉGIOS FISCAIS:
O PL 3203/2021 é mais uma batalha nessa luta que não avança
1.7 EMENDA CONSTITUCIONAL AUMENTA REPASSE PARA OS MUNICÍPIOS:
Uma importante alteração no FPM que teve pouca repercussão na mídia
1.8 O VOO CEGO DA REFORMA FISCAL:
A tão sonhada simplificação vai muito além de algumas fusões de tributos
1.9 REFORMA TRIBUTÁRIA E ARCABOUÇO FISCAL SÓ AUMENTAM A ANGÚSTIA DOS PREFEITOS
Parte 2
DESPESAS E POLÍTICAS PÚBLICAS
2.1 GASTOS DAS UNIVERSIDADES GERAM POLÊMICA E ACIRRAM DEBATE SOBRE RECURSOS DA EDUCAÇÃO
2.2 COMO GARANTIR A SOBREVIVÊNCIA DURANTE E NO PÓS-PANDEMIA?
Uma análise sobre os programas Renda Brasil, Coronavoucher e Bolsa Família
2.3 OS CARTÕES CORPORATIVOS E A INCESSANTE LUTA PELA EFICIÊNCIA E TRANSPARÊNCIA DOS GASTOS PÚBLICOS
2.4 LAGOSTAS COM LEITE CONDENSADO: A LEGITIMIDADE DO GASTO PÚBLICO
Um alerta aos gestores públicos: respeitar legitimidade dos gastos públicos é um imperativo constitucional
2.5 O DIREITO FINANCEIRO, O MEIO AMBIENTE E A AGENDA 2030
2.6 AS PREFEITURAS E OS SHOWS MUSICAIS:
Cultura e diversão ou desperdício de dinheiro público?
2.7 DIREITO FINANCEIRO E O ATIVISMO JUDICIAL:
Piso da enfermagem e sistema financeiro dos estados testam os limites do equilíbrio entre os Poderes
2.8 OS POVOS INDÍGENAS E O ORÇAMENTO PÚBLICO
2.9 ORÇAMENTO PARA A GUERRA:
Quando o dinheiro público pode ser usado para matar
Parte 3
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
3.1 DISPUTA DE PODER TRAZ O ORÇAMENTO IMPOSITIVO DE VOLTA AO DEBATE
3.2 DIREITO FINANCEIRO E MEIO AMBIENTE:
Como os instrumentos financeiros são fundamentais para proteger esse patrimônio da humanidade
3.3 O PLANO MAIS BRASIL E O PACOTE DE MUDANÇAS NO DIREITO FINANCEIRO
3.4 OS PLANOS DO GOVERNO BOLSONARO E A NECESSIDADE DE FORTALECIMENTO DO PLANEJAMENTO
3.5 DIREITO FINANCEIRO EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS
3.6 O INIMIGO MORA AO LADO:
“Orçamento de guerra” exige controle e responsabilidade
3.7 FUNDO CLIMA E FUNDO AMAZÔNIA:
O direito financeiro e o meio ambiente em debate no STF
3.8 O ANO DE 2020 CHEGA AO FIM: SERÁ MESMO?
A atividade financeira não para, e os efeitos de 2020 ainda se arrastarão por um bom tempo
3.9 O DIREITO FINANCEIRO PRECISA SER LEVADO A SÉRIO, E 2021 NÃO COMEÇOU BEM...
3.10 DISPUTA POR RECURSOS E PODER GERA NOVA CRISE ORÇAMENTÁRIA
3.11 O “ORÇAMENTO SECRETO”:
Entenda a mais recente polêmica envolvendo o orçamento público federal
3.12 O “FUNDÃO ELEITORAL”, A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS E O DEVER DE TRANSPARÊNCIA NOS GASTOS PÚBLICOS
3.13 ORÇAMENTO EM GUERRA:
O processo orçamentário e a disputa pelo poder
3.14 AS EMENDAS PARLAMENTARES, O “ORÇAMENTO SECRETO”, A COOPTAÇÃO E CORRUPÇÃO NA POLÍTICA
3.15 ORÇAMENTO DE 2022:
Dificuldades para compor necessidades e ser fiel à realidade
3.16 OS RECURSOS DA EDUCAÇÃO, OS PASTORES, AS ONGS E O DIREITO FINANCEIRO
3.17 EMENDAS PARLAMENTARES E ETERNA DISPUTA PELO ORÇAMENTO EXIGEM APERFEIÇOAMENTOS
3.18 PEC “MULTI-APELIDADA” REMENDA OU RE-EMENDA A CONSTITUIÇÃO?
Crise da PEC Kamikaze ressalta o protagonismo do Direito Financeiro e faz dele uma colcha de retalhos
3.19 O CENTENÁRIO DO CÓDIGO DE CONTABILIDADE DA UNIÃO:
Um balanço do seu legado
(José Mauricio Conti, Evandro Maciel Barbosa e Diogo Luiz Cordeiro Rodrigues)
3.20 NOVO PRESIDENTE, NOVOS GOVERNADORES, VELHO ORÇAMENTO:
Os desafios para superar a deficiência do processo orçamentário em final de mandato
3.21 O “ORÇAMENTO SECRETO” E A CORRUPÇÃO
3.22 REVEILLON AGITADO PARA O DIREITO FINANCEIRO
3.23 “ORÇAMENTO SECRETO 2.0”:
Os repasses sem transparência e a farra fiscal que não quer parar
3.24 ORÇAMENTO IMAGINÁRIO:
Como a falta de credibilidade da lei orçamentária pode afetar negativamente o futuro de todos
3.25 EM 2023, O DIREITO FINANCEIRO PERDE MAIS UMA BATALHA NA LUTA PARA SER LEVADO A SÉRIO
Parte 4
GESTÃO PÚBLICA
4.1 “DIREITO FINANCEIRO 4.0”:
O futuro chegou
4.2 PREFEITOS PRECISAM TRABALHAR SEM MEDO
4.3 A CPI DA COVID, O COMBATE À CORRUPÇÃO E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS
4.4 TRAGÉDIA DE PETRÓPOLIS EXPÕE AS MAZELAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
4.5 DIREITO FINANCEIRO E INOVAÇÃO:
As finanças públicas precisam se adaptar à “Sociedade 5.0”
4.6 MARCO LEGAL DOS CRIPTOATIVOS E BLOCKCHAIN PODEM SER APROPRIADAS PELO SETOR PÚBLICO
As inovações são capazes de viabilizar o intercâmbio de dados no setor público, aumentando a transparência
(José Mauricio Conti e Isac Costa)
Parte 5
FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
5.1 FIQUE ALERTA:
O tribunal de contas está de olho
5.2 DECISÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTAS REACENDEM POLÊMICA SOBRE LIMITES DE SUA ATUAÇÃO
5.3 Paralisia das obras públicas trava o desenvolvimento do país
5.4 O COMBATE À CORRUPÇÃO E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL EXIGEM RIGOROSA FISCALIZAÇÃO NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS
5.5 TRIBUNAIS DE CONTAS E AS “JOIAS DA COROA”:
Fiscalizando o patrimônio público
Parte 6
DÍVIDA PÚBLICA E RESPONSABILIDADE FISCAL
6.1 BANCO CENTRAL E TESOURO:
Relações íntimas, mas que precisam ser públicas e transparentes
6.2 O DRAMA DE UM GOVERNO “COM-TETO”:
Pressão por gastos põe em xeque a credibilidade do ordenamento jurídico
6.3 A PEC EMERGENCIAL ACENDE UMA ESPERANÇA PELA SUSTENTABILIDADE FISCAL
6.4 SOBRAM ARMAS PARA O ATAQUE AO DIREITO FINANCEIRO
Crise econômica, pandemia, precatórios e até absorventes: equilibrar receitas com despesas nunca será tarefa fácil
6.5 PANDEMIA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DA LUTA PELO DIREITO FINANCEIRO
6.6 “PEC DA GASTANÇA” NÃO TRAZ BOAS NOTÍCIAS PARA O FUTURO DO DIREITO FINANCEIRO
6.7 NOVO “ARCABOUÇO” E AS EXPECTATIVAS DE QUE NÃO SEJA “CALABOUÇO” DA GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL
6.8 OS GOVERNOS E O DILEMA DO “TETO”:
Como estabelecer um “freio” para a vontade de gastar e se endividar sem limites?
6.9 META ZERO:
Como tentar gastar apenas o que se arrecada transformou a meta em inatingível