Construção de objeto na psicanálise de pacientes borderline
R$ 70,00
Qual é a relevância da psicanálise para os pacientes borderline?
Este livro discute questões relativas ao método psicanalítico confrontado com situações clínicas em que o eu se apresenta profundamente afetado, o que dificulta ao sujeito o encontro com os outros – os objetos. Como evitar uma prática corretiva, pedagógica ou mesmo assistencialista?
Características do conceito de objeto freudiano em suas dimensões de falta e perda são abordadas a partir da narrativa do processo psicanalítico de uma paciente borderline, apontando direções para a condução de futuras análises.
Em sua íntima relação com a literatura, a autora explora as relações do sujeito com a cultura a partir das possibilidades de que ele dispõe para escrever sobre sua cidade, inscrevendo-se nela e habitando seus lugares abandonados.
Psicanalista e escritora nascida na década de 1970 em São Paulo. Em psicanálise, é doutora pela Université Paris Diderot (Paris 7), com dupla titulação no Departamento de Psicologia Social da Universidade de São Paulo (USP). É professora e supervisora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e possui diversos artigos publicados em revistas da área. Em criação literária, cursou um ano de mestrado na École d'Art & Université du Havre, na Normandia; atualmente, é doutoranda em Escrita Criativa na Faculdade de Letras da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS, campus Porto Alegre). Possui contos publicados em antologias e seus poemas e pequenos ensaios sobre cinema, literatura e artes podem ser lidos no blog Saperlipopette: https://patriciacabiancagazire.wordpress.com/
Saiba mais
Agradecimentos
Prefácio
Apresentação
Introdução
1. Ágata, o caso clínico de referência: o que jogar na lixeira?
2. Diagnóstico, sintoma de uma época?
3. À procura de um estatuto metapsicológico do objeto em Freud
4. Aplicação prática I: os três tempos da lixeira
5. Aplicação prática II: do Vale do Anhangabaú à favela
6. O que concluir
ReferênciasL