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Com quantos pensadores se tece uma teoria? Este livro revisita alguns dos enlaces teóricos entre Freud, Winnicott e Green, entre outros, que sustentam a clínica com pacientes-limite, bem como propõe enlaces próprios. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento de um pensamento clínico que funcione como fio condutor das estratégias de interpretação e manejo. Sustenta a terceira tópica como urdidura do psiquismo, procurando revelar a possibilidade de um trabalho de cerzimento de limites psíquicos que se realiza per via di porre, com o analista ocupando um lugar de suplência de um objeto primário.
Psicanalista pelo Instituto Sedes Sapientiae, é mestre, doutora e pós-doutora pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP). Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, onde participa do Projeto de Pesquisa e Clínica Psicanalítica das Problemáticas Alimentares e contribui para a seção "Debates" da revista Percurso. Coordena o curso de extensão "Introdução à abordagem psicanalítica das problemáticas alimentares" nessa mesma instituição. É autora do livro “Ética e consciência moral na psicanálise” (Via Lettera, 2005).
Saiba mais
Prefácio: A metapsicologia e a clínica psicanalítica: limites, impasses e horizontes
Patricia Vianna Getlinger
Nelson Ernesto Coelho Junior
Introdução: A emergência de uma “metapsicologia dos limites”
1. A teoria pulsional e a teoria das relações de objeto
2. Proposta de reorganização da tópica
3. Etiologia e funcionamento das patologias-limite
4. Ampliações da clínica
Considerações finais: Por uma clínica com incidências tópicas
Referências