Três níveis de terapia psicanalítica com crianças e adolescentes
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O coração pensante é a continuação natural de Companhia viva, o livro altamente influente e agora clássico de Anne Alvarez sobre o trabalho com crianças vítimas de distúrbios e sofrimentos severos. Com base em sua experiência de mais de cinquenta anos como psicoterapeuta de crianças e adolescentes, Alvarez usa exemplos clínicos detalhados e explora os motivos pelos quais uma perspectiva terapêutica pode funcionar em detrimento de outra.
A autora identifica três níveis diferentes de trabalho analítico e comunicação: o nível explicativo (o “por quê-porquê”), o nível descritivo (o “o quê”) e o nível de vitalização intensificado (o ganho de acesso ao próprio sentir por crianças com dissociação crônica, apatia decorrente de desespero ou autismo “não atraído”).
O livro será útil a psicoterapeutas, psicanalistas, psicólogos clínicos e educacionais, psiquiatras infantis, assistentes sociais, professores de crianças com necessidades especiais e cuidadores de crianças com distúrbios.
É psicanalista de crianças e adolescentes e já atuou como copresidente do setor de autismo na Clínica Tavistock, em Londres, e como professora visitante no departamento de neuropsiquiatria infantil na Universidade de Turin. Atualmente é professora visitante e palestrante na Clínica Tavistock e no Curso de Formação de Analistas de Crianças e Adolescentes da Sociedade Psicanalítica de São Francisco.
Também é autora de Companhia viva (Blucher, 2020).
Saiba mais
Prefácio
Introdução
1. Níveis de trabalho terapêutico e níveis de patologia: o trabalho de calibragem
Parte I. Condições de nível explicativo
2. Condições emocionais para o desenvolvimento do pensar em dois trilhos [two-tracked thinking]: a sensação de ser agente e a sensação de abundância
3. Obstruções e desenvolvimento para pensar em sequência: ligações entre fantasia, pensar e caminhar
4. Fazendo ligações e fazendo tempo: passos para descompressão de pensamentos e criação de vínculos entre pensamentos
Parte II. Condições de nível descritivo
5. O papel igual da satisfação e da frustração no desenvolvimento do senso de realidade
6. Imperativos morais e correções no trabalho com crianças atormentadas e desesperadas: desejos ou necessidades?
7. Malignidade sem motivo: problemas da psicoterapia de pacientes com características psicopáticas
8. Questões de narcisismo, autoestima e relação com o objeto obtuso: desvalorizado ou não valorizado?
9. Tipos de transferência e contratransferência sexual no trabalho com crianças e adolescentes
10. Subintegrações e integrações no nível esquizoparanoide
Parte III. Nível de vitalização intensificado
11. Brincar e imaginação: quando o brincar patológico pode exigir uma resposta mais intensa do terapeuta
12. Descobrir o comprimento de onda: instrumentos na comunicação de crianças com autismo
13. Outras reflexões: contratransferência, posições paranoide e esquizoide e especulações sobre paralelos com a neurociência
Referências
Apêndice
Índice