A parentalidade e os processos de subjetivação
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O autor, ao considerar a intersubjetividade e o processo de subjetivação para pensar os adoecimentos psíquicos, se diferencia da tendência classificatória atual, geralmente assertiva e centralizada em diagnósticos baseados em sintomas, o que leva ao fechamento de sentido. O autor traz à tona uma problemática importante e atual para pensarmos os sofrimentos psíquicos na infância em uma abordagem psicanalítica, com uma concepção de saúde mais abrangente e dinâmica que permite a ampliação do raciocínio clínico.
A sensibilidade e o entusiasmo de Victor Guerra em compartilhar suas ideias e descobertas estarão sempre presentes entre aqueles que com ele conviveram. E agora o leitor brasileiro terá a oportunidade de conhecer mais de perto o pensamento do autor. Devido à sua abrangência, a obra pode interessar aos profissionais da área da saúde, da educação e a todos que se interessam pelo diálogo interminável entre a arte e a psicanálise.
Psicólogo e psicanalista uruguaio, foi integrante da Asociación Psicoanalítica del Uruguay (APU), e membro da Diretoria de crianças e adolescentes da Federação Psicanalítica da América Latina (FEPAL), de 2014 a 2016. Foi um dos principais idealizadores da Declaração de Cartagena, apresentada no Congresso Fepal de 2016, na qual psicanalistas das sociedades de Psicanálise da América Latina declararam-se a favor do trabalho analítico com crianças e adolescentes com transtornos do espectro autista. A partir da sua experiência e pesquisa clínica, desenvolveu e divulgou um filme ilustrativo com os indicadores de intersubjetividade, que mostra como o bebê constitui seu processo de subjetivação em cocostrução com os objetos primários durante o primeiro ano de vida, avançando desde o encontro de olhares até o prazer de brincar juntos.
Saiba mais
Apresentação – “Continuamos…”: um diálogo imperecível
Analia Camiruaga, Mady Correa, Claudia Ravera, Tatiana Santander, Patricia Singer e Silvana Vignale
Prefácio à edição brasileira
Carla Braz Metzner
Prefácio – Uma amizade intersubjetiva
Bernard Golse
A música e as interações iniciais
A intersubjetividade e a sincronização dos fluxos sensoriais
Prólogo – Apresentação de Víctor Guerra e história deste livro
Alberto Konicheckis
Prólogo – Contribuição sobre a vida psíquica do bebê
Marcelo Viñar
1. A intersubjetividade e as funções parentais no processo de subjetivação
2. A propósito do ritmo: diferentes versões da música da vida psíquica
3. Indicadores de intersubjetividade de 0-12 meses: do encontro de olhares ao prazer de brincar juntos
4. Importância dos objetos no processo de simbolização: os objetos tutores
5. Falso self motor, uma versão da subjetivação que fracassa na hiperatividade
6. Formas de (des)subjetivação infantil nos tempos atuais: os transtornos de subjetivação arcaica
7. A escuta sensorial e estética nos transtornos de subjetivação arcaica
Epílogo 1: Encontros e intercâmbios com Víctor Guerra
René Roussillon
Epílogo 2: Víctor
Gladys Franco
Epílogo 3: Escritos que revisitam, manuscritos que retomam
Magdalena Filgueira e Corina Nin
Referências bibliográficas