Gênero, autorização e nomeação em Lacan
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Como nos tornamos sexuados, sexuadas ou sexuades? Por meio de um mergulho na obra de Jacques Lacan em debate com a teoria queer, o livro implode a fronteira entre normal e patológico e subverte as teses clássicas sobre os processos de assunção de gênero. Ao resgatar a importância do reconhecimento coletivo em psicanálise e da nomeação na estruturação psíquica, a teoria da sexuação ganha um novo capítulo: a autorização sexual como o passo que enoda a singularidade psíquica e as normas sociais. A obra apresenta não apenas as complexidades das questões de gênero, mas efetiva o exercício de uma psicanálise que dialoga com o contemporâneo, epistemologicamente renovada e politicamente implicada.
Saiu na imprensa:
- Vera Iaconelli: Devemos acusar Freud de misoginia?
- Folha de S.Paulo: Livro propõe repensar psicanálise para tratar de identidades sexuais
Psicanalista, é doutor em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) e em Psicanálise e Psicopatologia pela Université de Paris. É professor de Psicologia da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP) e professor convidado e orientador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social do IPUSP. Pesquisador do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (Latesfip-USP), membro da International Society of Psychoanalysis and Philosophy (ISPP) e da Escola Tamuya de Formação Popular, é autor do livro “O que é um homem? Psicanálise e história da masculinidade no Ocidente” (Zagodoni, 2021) e organizador do livro “Histeria e gênero: sexo como desencontro” (nVersos, 2014).
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Introdução
Considerações finais
Referências