A função vitalizadora do analista
R$ 94,00
A escrita deste livro entrelaça a simplicidade (aparente) que, paradoxalmente, solicita uma pesquisa densa e um reconhecimento das inúmeras tarefas demandadas pelo viver, rumo à construção de uma metapsicologia da vitalização. Trata-se, pois, de uma reflexão sobre a função vitalizadora do analista, de que se mantém atento e fiel a essa dialética entre o simples e o complexo, considerando a espessura, as arestas e as camadas que se sobrepõem, se encontram e se desencontram no que constitui a simplicidade. Para além das categorias diagnósticas e da dicotomia entre saúde e doença, mas sem deixar de levá-las em conta, este livro trata do que é essencialmente o vivo, que por vezes se apresenta como ausência, vida franzina, vitalidade esmorecida e até mesmo como um nada. Algo que acontece, é bom lembrar, não só do lado do paciente, uma vez que se trata de uma dança e/ou queda em que ele e seu analista se envolvem. Como escreveu Clarice Lispector, “que ninguém se engane, só se consegue simplicidade através de muito trabalho”.
Doutora e pós-doutorada pela PUC-SP e pelo IPUSP; autora dos livros “Dos que moram em móvel-mar: elasticidade da técnica psicanalítica” (Casa do Psicólogo, 2003), “Asas pesas no sótão: psicanálise dos casos intratáveis” (Ideias e Letras, 2009) e “Do povo do nevoeiro” (Blucher, 2019).
Saiba maisPsicanalista. Professora doutora do Instituto de Psicologia da USP (IPUSP). Coordenadora do LipSic: Laboratório Interinstitucional de Estudos da Intersubjetividade e Psicanálise Contemporânea. Autora de diversos livros e artigos, entre eles: "De mãe em filha: a transmissão da feminilidade". Coautora de: "Bion em nove lições: Lendo Transformações"; coautora de "Por que Klein?"; organizadora de "Por que Ogden?"; coautora de "Chuva n'alma: a função vitalizadora do analista".
Saiba maisProfessor aposentado do IPUSP, professor da Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC-SP e membro do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Autor de diversos livros, sendo o mais recente “A mente do analista” (Escuta, 2021).
Saiba mais
Introdução
1. A dimensão vitalizadora da função analítica: da técnica ativa à elasticidade da técnica ferencziana
2. A matriz ferencziana de adoecimento psíquico e seus ecos: Balint e Winnicott
3. A tradição ferencziana de Donald Winnicott: apontamentos sobre regressão e regressão terapêutica
4. Vitalização como uma função analítica: uma proposição a partir do pensamento de Winnicott
5. Figuras da sedução em análise: a
vitalização necessária
6. Eros no encontro analítico: a
sedução suficientemente boa
7. A função vitalizadora do analista e a palavra viva na sala de análise: reflexões a partir de algumas ideias de Thomas Ogden
8. Réquiem para os nossos mortos. Promessa de futuro aos que sobrevivem: a “forração melancólica” na pandemia
9. Palavras aladas guiando o encontro
analítico
Posfácio
Série Psicanálise Contemporânea