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A autora nos oferece neste livro uma verdadeira viagem existencial e psicanalítica!
Seu campo inicial de formação é a filosofia, na sua querida Maria Antônia, então sede da FFCL-USP, que lhe ofereceu sólido terreno para reflexão e consciência política. Considera que o fundamental para um psicanalista é sua liberdade de pensamento, sua criatividade e sua capacidade de dedicação. Propõe a diversidade teórica nos institutos de formação, para dar conta da complexidade da mente humana, enfatizando a importância da intuição e do sonho para que se possa “tocar o fundo da alma”.
Partindo das lembranças infantis, ela penetra primeiramente no universo da análise de crianças, sua “porta de entrada”, após um curso de especialização em Psicologia Clínica na USP. Dedica-se às “tragédias precoces” observadas nas crianças muito comprometidas no desenvolvimento emocional. A análise de crianças e de adolescentes vai permanecer como elemento fundamental de sua identidade psicanalítica.
A autora nos mostra como a clínica ultrapassa em muito as teorias, colocando a necessidade de evitar o que chama de formatação e recomendando uma correlação possível de teorias, que se integram em sua mente de maneira pessoal e original. Ressalta a importância da dimensão temporal no processo analítico, de um término, ou seja, de uma análise que não se prolongue eternamente: "lidar com os resíduos transferenciais, criando uma originalidade de pensamento” e proporcionando “o reconhecimento de um núcleo original, próprio de cada paciente”.
Boa leitura!
Ana Maria Stucchi Vannucchi
Membro efetivo e analista didata da SBPSP
Psicanalista, analista didata da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP) e analista de crianças e adolescentes. Ex-diretora do Instituto Durval Marcondes e do Conselho de Coordenação Científica da Federação Brasileira de Psicanálise (FEBRAPSI). Professora convidada do curso de pós-graduação lato sensu Especialização em Psicoterapia Psicanalítica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) de 1997 a 2014.
Saiba mais
Momentos de gratidão
Prefácio
Parte I. Os desafios da clínica: um analista construindo seu território
1. Um analista construindo seu itinerário
2. Psicanálise: território descoberto, território a descobrir
3. Transformações da posição do analista no setting: não estamos mais num só lugar – até onde poderemos chegar?
4. Por que Melanie Klein?
Parte II. Psicanálise de criança e adolescente
5. A infância roubada: uma reflexão sobre a clínica contemporânea
6. Fabrício e sua esfinge
7. Reflexões sobre o tema: técnica de psicanálise de crianças
8. Estilos, trajetórias e mudanças na psicanálise de crianças
9. A metamorfose adolescente: uma nova relação corpo-mente
Parte III. Trabalhos sobre formação psicanalítica
10. Memórias de formação do psicanalista: trajetória, tensões, projeto
11. História da formação de analistas na Sociedade de São Paulo a partir da experiência de Myrna Pia Favilli
12. Formação do analista
Parte IV. Reflexões psicanalíticas
13. Autoritarismo: fatalidade psíquica?
14. À margem de uma tradução
15. A dança da vida: algumas observações psicanalíticas sobre o filme Cisne negro
Índice remissivo