Psicanálise dos casos difíceis
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Este livro é uma coletânea de casos clínicos (patologias não neuróticas) acompanhados de uma discussão das modalidades de adoecimento psíquico e dos impasses encontrados na prática psicoterapêutica. A autora envolveu-se, ao longo de mais de duas décadas, na busca pelo entendimento do que inicialmente denominou “moradores em móvel mar” e que atualmente nomeia “povo do nevoeiro”. Prossegue, desde então, buscando saídas, modos de responder ao chamado ora de inaudíveis pedidos de ajuda, ora de gritos de dores lancinantes e agônicas e, ainda, de paradoxais comunicações em que a recusa à mudança se apresenta na forma de reação terapêutica negativa. Propõe, além disso, uma atenção ao silêncio e ao vazio dos anestesiados que pedem socorro por nada sentirem.
O livro se enriquece na medida em que sua escrita se dá na companhia de poetas, compositores e literatos para garantir forma a palavras para além do discurso árido dos duros conceitos teórico-técnicos. Desse modo, o leitor pode entrar com maior facilidade, pela via do sensível, no clima desses encontros tão cheios de paixões, desde as ruidosas até aquelas que se ocultam em retraimentos, reclusões e refúgios.
Doutora e pós-doutorada pela PUC-SP e pelo IPUSP; autora dos livros “Dos que moram em móvel-mar: elasticidade da técnica psicanalítica” (Casa do Psicólogo, 2003), “Asas pesas no sótão: psicanálise dos casos intratáveis” (Ideias e Letras, 2009) e “Do povo do nevoeiro” (Blucher, 2019).
Saiba mais
Prefácio
Apresentação
Compaixão
A cor da ausência
Asas presas no sótão
Para que servem as emoções?
O barulho inaudível: adolescência, tédio e retraimento
Do frio ao tórrido: escutas de silêncio e fúria
“Ih! Tá chovendo!”: histórias de retraimento e de reclamação
O coração gelado: estratégias de sobrevivência psíquica frente a traumatismos severos
Do povo do nevoeiro: melancolia, narcisismo e morte psíquica
Morte e vida na adolescência: da dor e da delícia de ser jovem
Pensando o ser e o fazer analíticos em casos difíceis