Entre a sociolinguística e a dialetologia
O falar do Nordeste foi estudado por Mário Marroquim, em A Língua do Nordeste: Alagoas e Pernambuco. Na sua primeira edição, Marroquim (1934) afirma que “(...) não está ainda feito o estudo do dialeto brasileiro. A enorme extensão geográfica em que o português é falado no Brasil dá a cada região peculiaridades e modismos desconhecidos nas outras e exige, antes da obra magistral que fixe e defina nossa diferenciação dialetal, trabalhos parcelados, feitos com critério e honestidade, sobre cada zona do país.” Mais adiante, afirma “Esses trabalhos serão o material de que lançará mão o estudioso de amanhã para uma obra de conjunto e definitiva sobre o dialeto brasileiro.”
Este livro, financiado pela FAPESB, reúne pesquisas sobre o português no Nordeste do Brasil, realizadas por pesquisadores de diversas instituições brasileiras e pretende ser uma contribuição aos interessados em conhecer o que particulariza os usos linguísticos nessa região, o que, por certo, servirá de estímulo e contribuição a outros estudos futuros.
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Professora do Departamento de Letras Vernáculas, do Programa de Pós-Graduação em Letras e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe. Graduada em Letras, mestre e doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina, área de concentração Sociolinguística. Interesse pela investigação de fenômenos de variação e mudança linguística com ênfase nos aspectos socioestilísticos envolvidos, da emergência à regularização de seu uso, preferencialmente na interface funcionalismo/sociolinguística, em comunidades de práticas marcadas por relações de gênero. Foco em questões metodológicas relacionadas à coleta e constituição de amostras sociolinguísticas (gênese da entrevista sociolinguística; comunidades de fala e comunidades de práticas; modelagem e dimensionamento de amostras) e na dimensão estilística da variação. Avaliação de políticas públicas de avaliação em larga escala, com foco na aplicação dos resultados sociolinguísticos nos programas de ensino de língua materna (Provinha Brasil, Prova Brasil, ENEM).
Saiba maisProfessora do Departamento de Letras Vernáculas, do Programa de Pós-Graduação em Letras e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe. Graduada em Letras, mestre e doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina, área de concentração Sociolinguística. Interesse pela investigação de fenômenos de variação e mudança linguística com ênfase nos aspectos socioestilísticos envolvidos, da emergência à regularização de seu uso, preferencialmente na interface funcionalismo/sociolinguística, em comunidades de práticas marcadas por relações de gênero. Foco em questões metodológicas relacionadas à coleta e constituição de amostras sociolinguísticas (gênese da entrevista sociolinguística; comunidades de fala e comunidades de práticas; modelagem e dimensionamento de amostras) e na dimensão estilística da variação. Avaliação de políticas públicas de avaliação em larga escala, com foco na aplicação dos resultados sociolinguísticos nos programas de ensino de língua materna (Provinha Brasil, Prova Brasil, ENEM).
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