A pesquisa de Maria Cecília Pereira da Silva sobre a construção da parentalidade em mães adolescentes, com o objetivo de evitar os transtornos do desenvolvimento e favorecer o vínculo mãe-bebê, tem uma importância clínica muito grande, especialmente no campo da prevenção primária.
Sabemos o que representa, em nosso país, as dificuldades envolvidas não apenas no grande número de adolescentes que se tornam mães como também das dificuldades daí advindas.
Ao realizar sua pesquisa e articular suas conclusões Maria Cecília nos revela seu profundo conhecimento, resultado de muitos anos de experiência na relação mãe-bebê. Buscando autores como Lebovici e Winnicott, dentre outros, mas basicamente mostrando sua contribuição pessoal, ela nos oferece um texto que muito nos auxiliará nesse campo tão importante da saúde.
– José Ottoni Outeiral (in memoriam)
Médico, psiquiatra e psicanalista
É psicanalista, membro efetivo, analista didata, analista de criança e adolescente e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). Pós-doutora e Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Coordenadora da Clínica 0 a 3 – Relações iniciais pais-bebê e da Clínica transcultural do Centro de Atendimento Psicanalítico da SBPSP. Responsável pela Coordenação Geral da CIPPA Latinoamericana (Coordenação Internacional entre Psicoterapeutas Psicanalista que se ocupam de pessoas com Autismo). Membro do GPPA – Grupo Prisma de Psicanálise e Autismo e do Rieppi-Rede internacional de estudos sobre a Psicanálise e a Psicopatologia do Infans. Autora de vários livros e artigos publicados em revistas nacionais e internacionais.
Saiba mais
Prefácio da segunda edição
Maria do Carmo Camarotti
Apresentação
Parte I – A construção da parentalidade em mães adolescentes com vistas à
prevenção de transtornos de desenvolvimento: um modelo de intervenção e
prevenção
Introdução
1. Os caminhos da pesquisa: metodologia
2. Retrato das mães adolescentes: intervenção clínica
3. Considerações sobre a parentalidade
4. Modelo de intervenção com vistas à prevenção de transtornos globais de
desenvolvimento
5. Contrapartida da pesquisa: conversa com equipe de profissionais de saúde
Considerações finais
Referências
Bibliografia consultada
Anexos
Pós-escrito – A consulta terapêutica: um espaço potencial para a construção da
parentalidade
Parte II – A construção da parentalidade na clínica
psicanalítica
6. Ética e parentalidade: uma contribuição à intervenção clínica
7. Notas sobre uma observação de bebê: da adoção à filiação
8. Um self sem berço: a construção da parentalidade em uma intervenção na
relação pais-bebê
9. O processo de parentalização em um caso de adoção
10. A transmissão psíquica através das gerações: relato clínico de um caso de
uma adolescente psicótica
11. A construção da parentalidade na Clínica Transcultural: mulheres refugiadas
12. A construção da parentalidade na Clínica Transcultural: uma família
migrante 13. A construção da parentalidade na Clínica Transcultural: risos em
tempos de guerra
14. Parentalidade em tempo de incerteza
15. O lugar dos pais na psicanálise com bebês e crianças: de coadjuvantes a
coatores principais do processo analítico
Referências
Bibliografia consultada
Posfácio
Cristiane da Silva Geraldo Folino