Por meio do relato das experiências vivenciadas em diversos cenários profissionais, este livro aponta a importância da construção da subjetividade e das múltiplas interações da criança com as pessoas do seu convívio para o entendimento de temas como a neuroplasticidade, o momento do diagnóstico e a intervenção oportuna. É leitura essencial para todos os que se interessam pela integralidade dos cuidados direcionados à criança.
Dra. Rosa Resegue, pediatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Com inúmeros casos em leitura fluente, viva, de memórias e despertares, dando voz à emoção de cada profissional e seus olhares, cenários, pensamentos, este livro provoca no pediatra um reconhecimento de sua responsabilidade quanto às questões psíquicas da criança como sujeito.
Dra. Anete Colucci, pediatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
É psicanalista, membro efetivo, analista didata, analista de criança e adolescente e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). Pós-doutora e Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Coordenadora da Clínica 0 a 3 – Relações iniciais pais-bebê e da Clínica transcultural do Centro de Atendimento Psicanalítico da SBPSP. Responsável pela Coordenação Geral da CIPPA Latinoamericana (Coordenação Internacional entre Psicoterapeutas Psicanalista que se ocupam de pessoas com Autismo). Membro do GPPA – Grupo Prisma de Psicanálise e Autismo e do Rieppi-Rede internacional de estudos sobre a Psicanálise e a Psicopatologia do Infans. Autora de vários livros e artigos publicados em revistas nacionais e internacionais.
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Agradecimentos
Prefácio Victor Guerra
Introdução
Parte I: Interlocução com a observação de bebês
1. Observação psicanalítica e ressonância no grupo de supervisão como um espaço para integração na relação pais-bebês: favorecendo o nascimento da vida mental e modulando encontros entre o interno e o externo
2. O impacto emocional da observação de bebê no observador e na relação mãe-bebê
3. Construção de demanda junto aos pais em um caso de bebê com risco de autismo
Parte II: Interlocução com a educação
4. Abordagem trialógica Tempo-Lineare: trabalho terapêutico preventivo com crianças de 0 a 5 anos e seus pais
5. Um olhar pedagógico para o atraso do desenvolvimento global
6. A importância do orientador escolar na prevenção dos transtornos iniciais do desenvolvimento infantil
Parte III: Interlocução com a saúde hospitalar
7. Contribuições do método de observação da relação pais-bebê para o atendimento de uma criança com câncer
8. Interfaces entre o físico e o psíquico: o olhar relacional pais-bebê/criança na formação dos médicos e profissionais de saúde
Parte IV: Interlocução com intervenções multiprofissionais
9. O papel do fisioterapeuta no contexto da relação mãe-bebê
10. O pediatra como educador
11. Psicose, família e inclusão escolar: uma discussão a partir do relato de um acompanhamento terapêutico
Parte V: Interlocução com a família
12. Sobre análise de criança pequena: relato de uma experiência
13. Consultas terapêuticas conjuntas pais-crianças: um continente para momentos de crise?
14. Grupo terapêutico com crianças e o trabalho de vínculo com os pais
Parte VI: Interlocução com a clínica dos transtornos alimentares
15. O self aprisionado: desdobramentos no processo psicanalítico (compreender o self aprisionado: um jeito diferente de domesticar)
16. O fantasma adormecido: um trabalho com pais-bebê numa situação de dificuldade alimentar
17. Metáfora e matriz: dificuldades alimentares infantis como janela clínica dos transtornos na relação pais-bebê
Parte VII: Interlocução com a clínica pais-bebê
18. Redes de sentido: evidência viva na intervenção nas relações iniciais com pais e crianças
19. Embalando o choro de pais e bebês: a demanda por uma escuta em rede
20. Cada um no seu lugar: intervenção na relação de uma mãe com as suas duas filhas
21. Embalando a relação pais-bebê: oferecendo continência às fantasias parentais
22. Sobre o lugar e o limite da intervenção com crianças pequenas
Parte VIII: Interlocução com a clínica do autismo
23. Entre o brincar do bebê e o brincar da criança autista
24. Trabalho analítico no vínculo pais-bebê e a possível mudança no percurso psicoafetivo
25. Considerações sobre a inclusão do olhar analítico na rede de cuidados aos transtornos do espectro do autismo: disrupção e integração
26. Sobre brilho nos olhos e mudança psíquica: evocações a partir da clínica psicanalítica dos transtornos do espectro do autismo
27. Uma paixão entre duas mentes: a função narrativa
Anexos: Sistematizações facilitadoras para o trabalho com pais, bebês e crianças
Referências
Sobre as autoras