O que é o processo criativo? Como surgem as obras de arte e as teorias científicas? Que condições mentais favorecem ou impedem esse processo? Os grupos anseiam pelo aparecimento de gênios criativos. Ao mesmo tempo, os percebem como ameaças ao establishment e como fomentadores de des-ordem. Como funcionam essas relações entre indivíduos criativos e as sociedades em que vivem? Haveria relação entre genialidade e loucura? Este livro traz uma nova concepção para a função das artes e das ciências (e da Psicanálise), valendo-se das ideias de Freud, Klein, Segal e sobretudo Bion, expandidas pela visão e pelas contribuições do autor, revelando a importância da relação entre experiência emocional e capacidade para pensar e criar. É de interesse tanto para psicanalistas, psiquiatras e psicólogos quanto para artistas, escritores, músicos, sociólogos, filósofos e cientistas em geral.
Analista didata e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). Psicólogo pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), doutor em Psicologia Social e professor livre-docente de Psicologia Clínica pela USP. Autor dos livros O processo criativo: transformação e ruptura e A psicanálise do vir a ser; coautor e organizador do livro Sobre o feminino, todos pela Editora Blucher. É o atual editor da Revista Brasileira de Psicanálise (da Federação Brasileira de Psicanálise – Febrapsi). Tem artigos publicados em livros e periódicos científicos no Brasil, na Itália e nos Estados Unidos. Também é artista plástico – pintor e desenhista – com exposições
e publicações no Brasil, na Alemanha e no Reino Unido. Instagram: @claudiocastelofilhopinturas
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Prefácio
1. Introdução
2. Os conceitos
2.1 Definição dos conceitos
2.2 A psicanálise e o (conflito com o) establishment
2.3 O analista como autoridade
2.4 Narcisismo e social-ismo/Ética e moral
2.5 O gênio; continente e contido; transformações em O e em K
2.6 Desenvolvimento dos conceitos nas relações do gênio/místico com ele mesmo e com os membros de seu grupo
3. Ideias que se aproximam na mitologia, na literatura e nas ciências
3.1 Vernant e a Teogonia. Establishment x renovação. Expansão x enrijecimento
3.2 Prometeu
3.3 Prometeu acorrentado e o espírito livre
3.4 A obra de arte e Hannah Arendt
3.5 Shakespeare e a linguagem de êxito
3.6 Martins e o demônio na fábrica
3.7 Algumas evoluções a partir da (re)leitura de As bacantes, de Eurípedes, e de Édipo Rei e Antígona, de Sófocles
3.8 Evolução da apreensão do complexo de Édipo a partir da obra de Bion
4. Cristo, Isaac Luria, Freud, Klein e Bion
4.1 Isaac Ben Solomon Luria
4.2 Freud, Klein, Bion
5. Reflexões finais: inconclusão
6. Uma transformação literária do tema
6.1 O Casulo
Referências bibliográficas