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Manual prático de arquitetura hospitalar, de autoria do arquiteto norte-riograndense Ronald de Góes, é uma obra que atende à procura dos que se preocupam com as instalações de um hospital, quanto ao seu planejamento, projeto e execução.
Natural de Mossoró, Rio Grande do Norte, iniciou seu curso de arquitetura na Universidade Federal de Pernambuco em 1969. Por sua atuação política no Diretório Acadêmico, foi perseguido nos "anos de chumbo" e obrigado a mudar-se para o Rio de Janeiro, onde continuou perseguido, sendo impedido de matricular-se na UFRJ. Terminou seu curso na primeira turma de arquitetura da Universidade Santa Úrsula, tendo estagiado com Rolf Werner Huther e Edison Musa, participando de diversos projetos importantes. Depois se especializou em sistemas de Saúde Pública pela Secretaria de Saúde do Estado da Guanabara. Por indicação de Luis Paulo Conde, participou da equipe que projetou o prédio da Agência Nacional, hoje Radiobrás, em Brasília. Ronald de Goés volta ao Rio Grande do Norte, em 1974, e a partir de 1975 passa a lecionar a disciplina de projeto no curso de Arquitetura na Universidade Federal do seu estado. Fundou e foi o 1º Chefe de Departamento de Arquitetura da mesma Universidade. Ao mesmo tempo, inaugura seu escritório em Natal e Mossoró, onde desenvolve intensa atividade com projetos residenciais, escolares, industriais, hospitalares e comerciais. Nessa ocasião, também organiza o departamento do Instituto de Arquitetos do Brasil no Rio Grande do Norte. Além disso, Ronald de Goés liderou a luta contra o projeto original da Vila Costeira, que ameaçava as dunas de Natal. Por sua atuação, em 1977, seu escritório foi destruído pela repressão, além de sofrer ameaças à sua integridade física. Em 1978, organizou a reunião anual do Conselho Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil, quando foi redigida a Carta da Cidade de Natal, exigindo abertura política, anistia e fim da tortura no Brasil. Em 1983, obtém o título de Mestre em Arquitetura pela Universidade de São Paulo. Sua participação política é contínua. Como presidente do Instituto Varela Barca, órgão de estudos do então MBD/RN, participou ativamente da luta pela democratização do país. Como Secretário de Transportes de Natal (1986-1988) coordenando uma equipe composta pela STU, BNDES, BR Distribuidora, EBTU e Mercedes Benz do Brasil, implantou o Programa Pioneiro e o 1º Posto de Abastecimento de Gás Natural para veículos automotivos no país. Com João Figueiras Lima (Lelé) estruturou, por meio de uma fábrica de argamassa armada, vasto programa para construção de equipamentos urbanos em Natal, tais como postos de saúde, escolas, creches, etc. Posteriormente, no Instituto de Terras do Rio Grande do Norte, coordenou projetos ligados à reforma agrária no Estado. Em 1998, realiza viagem de estudos à Europa percorrendo 12 países e 82 cidades, observando obras públicas nas áreas de arquitetura e urbanismo. Em 2001 e 2002, a convite dos Cursos PINI de atualização profissional, ministra cursos de arquitetura hospitalar em vários estados brasileiros. Em 2002 foi candidato ao governo do seu Estado pelo PDT. Embora não tenha sido eleito, obteve boa votação. É presidente, no Rio Grande do Norte, da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar - ABDEH, entidade nacional que realiza cursos, estudos e pesquisas na área da arquitetura hospitalar. Homem de grande atuação, Ronald de Goés, além de trabalhos na área de saúde, projeta atualmente, (2003), com o arquiteto Glênio Lima, a convite do Governo do Estado, o novo Palácio do executivo estadual e, em equipe, o Teatro de Ópera de Natal, com capacidade para 2.600 lugares.
Saiba mais
Prefácio à 2.ª edição
Introdução
Conceito de saúde
Sistema de saúde no Brasil - SUS
Cap. 1 - Rede de atendimento de saúde no Brasil
O conceito de municipalização
Níveis de atendimento
Serviços prestados à população pelos postos de saúde à comunidade
Serviços prestados pelos centros de saúde à comunidade
Ambulatórios gerais
Unidades de pronto atendimento - UPA
Unidade mista
Hospitais locais
Hospitais regionais ou de referência: 50 a 150 leitos
Hospitais regionais ou de referência: 151 a 200 leitos
Hospitais especializados
Cap. 2 - Evolução histórica do hospital
Hospital - histórico
Leis e portarias
Cap. 3 - Abordagens preliminares
Planejamento do hospital
Terminologia
Aspectos econômico-financeiros
Dimensionamento
Subdivisão
Cap. 4 - Conceitos
Hospital: arquitetura, construção e urbanismo
Arquitetura - introdução
Fases do planejamento
O futuro do hospital
Cap. 5 - Critérios para projetos
Tipologias hospitalares e custos comparativos
Instalações
Índice de compacidade
Planos horizontais e verticais
Índice Yale
Corredor simplesmente carregado/duplamente carregado
Flexibilidade - Comentários adicionais
Outras formas de avaliação do projeto de unidade de internação
Cap. 6 - Unidades especiais
Unidade e centro de terapia intensiva (UTI/CTI)
Unidade de radiologia (imagenologia)
Unidade de radioterapia
Unidade/centro de material esterilizado
Unidade de centro cirúrgico
Unidade de centro obstétrico
Unidade de medicina hiperbárica
Unidade de medicina nuclear
Equipamentos médicos
Cap. 7 - Novas formas de ver a Arquitetura
Arquitetura e energia
Arquitetura e meio ambiente
Arquitetura e hotelaria hospitalar
Arquitetura e desenvolvimento sustentável
Cap. 8 - Aspectos a considerar
Conforto acústico
Imagem visual e ergonomia
Cores
Metodologia e técnicas de planejamento hospitalar
A experiência brasileira
Acreditação hospitalar
Cap. 9 - Histogramas
Anexos
Setor funcional 1, Atendimento básico de saúde
Setor funcional 2, Ambulatório
Setor funcional 3, Atendimento imediato
Setor funcional 4, Atendimento em regime de internação
Setor funcional 5, Apoio ao diagnóstico e terapia
Setor funcional 6, Apoio técnico
Setor funcional 7, Ação e formação para o desenvolvimento de recursos humanos e pesquisas
Setor funcional 8, Apoio administrativo
Setor funcional 9, Apoio logístico
Diagrama composto - modelo teórico
Projetos
Glossário
Bibliografia
Biografia