Desafios contemporâneos da psicanálise
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Limiares são espaços em que as fronteiras se alargam e a psicanálise se entremeia com as críticas feministas, as teorias do reconhecimento e antirracistas. Este livro é efeito do desejo urgente de crítica à psicanálise. Diferentes autorias escrevendo em um corpo textual comum, pensando os desafios contemporâneos para uma psicanálise porvir, feita de e para feministas, negras, negros, dissidências de gênero e sexualidade – monstruosidades que denunciam os círculos teóricos que nos marginalizam.
Insistir em romper com as alianças patriarcais e coloniais e tecer novos laços, eis o trabalho de Limiares, territórios férteis de escritas tecidas por patas e garras monstruosas.
Mariah Neves Guerra
Dra. em Psicologia Clínica e Cultura pela UNB
Psicanalista, doutora em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade de São Paulo (Bolsa Capes – USP/2015) com período sanduíche na Alemanha-Berlim (ZfL). Mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica (Bolsa Capes – PUC-SP/2004). Formada em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP/2007) e em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP/1999). Em sua pesquisa de pós doutorado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH-USP) e pela Birkbeck, University of London (bolsa Fapesp), dedicou-se ao estudo da categoria de estrangeiro em Freud e Walter Benjamin. Atualmente, é pesquisadora na Cátedra Edward Saïd (Unifesp), onde ainda estuda a categoria de estrangeiro a partir de perspectivas decoloniais. Tal pesquisa, centrada nessa categoria teórico-clínica não identitária – o estrangeiro –, tem orientado atendimentos em grupo e individuais realizados pelo Projeto Causdequê? (Casa do Adolescente/SUS), voltados atualmente para questões de classe, gênero e raça. É membra do grupo de trabalho (GT) de Filosofia da Psicanálise da Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia (Anpof), do Grupo de Estudos, Pesquisas e Escritas Feministas (Gepef) e da International Society of Psychoanalysis and Philosophy (ISPP).
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Psicanalista e psicóloga. Prof(a). Dr(a). de Psicologia na Universidade de São Paulo. Doutora e mestre em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo. Estágio: Birkbeck University of London. Participa do Laboratório de Psicanálise e Política de USP (PSOPOL), da Rede Interamericana de Psicanálise e Política (REDIPPOL) e do Grupo de Estudos, Pesquisas e Escritas Feministas (Gepef). Escreve sobre feminismo e psicanálise, adolescência e psicanálise e política. Ganhadora do Prêmio Marcus Vinícius com o artigo “O Outro lado da Violência”, organizadora da série Psicanálise e Política do PsiBR e participou em 2024 do Dossiê Onde está a Vulva?, organizado por Alessandra Affortunati Martins.
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Psicanalista e filósofo. Doutor em filosofia pela Sorbonne (Paris IV, 2006). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Presidente da Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia (Anpof). Autor de vários artigos científicos, traduções, críticas de cinema e vários livros. Tem experiência na área de filosofia moderna. Hoje atua na área de política com enfoque em abordagens contemporâneas, sobretudo ligadas aos estudos sobre racismo, afetos e singularidade. Atualmente pesquisa problemas ligados à relação entre negritude e identidade. Atua como psicanalista na Rede de Escutas Marginais e no Coletivo Pontes da Psicanálise. Crítico de cinema e colunista na Revista Humanitas. Foi e é membro de diversas comissões nacionais, dentre as quais a comissão Base Nacional Curricular Comum (BNCC/MEC), comissão nacional do livro didático (PNLD), Comissão do Qualis Capes periódicos, Qualis CAPES PTTs, Comissão da Avaliação Quadrienal da CAPES, foi da diretoria da Anpof na gestão 2012-2014 e foi diretor de Comunicação da Anpof no biênio 2021-2022. É coordenador do GT Filosofia e Raça da Anpof. Foi Coordenador do PIBID da UFPE.
Professora de Filosofia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), membro do GT de Filosofia e Psicanálise da Anpof, membra do Gepef e do comitê executivo da International Society of Psychoanalysis and Philosophy (SIPP-ISPP), autora de A travessia da estrutura em Jacques Lacan (Blucher, 2022), bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq.
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Psicanalista e Psicóloga. Doutoranda em História e Teoria Literária (Unicamp). Mestre em Psicologia Clínica (IPUSP). Psicóloga pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Especialista em Teoria Psicanalítica (UFMG). Integrante do Grupo de Pesquisa em Direitos Humanos, Democracia e Memória IEA/USP. Membro do Gepef.
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Prefácio
Miriam Debieux Rosa
Apresentação
Parte I – Limiares entre psicanálise e feminismos
1. Podem as monstras falar? Reenquadrando a norma nos
limiares da psicanálise
2. O inferno existe?
3. O mito do masoquismo feminino
4. Por que “masoquismo feminino”?
5. Psicanálise e mudança de paradigma: dói?
Parte II – Limiares da teoria do reconhecimento na clínica
6. As voltas do parafuso do reconhecimento: um processo de
encontros na clínica psicanalítica
7. O pensamento de Jessica Benjamin: a possibilidade de
reconhecimento mútuo
8. O que há de crítico na pulsão de morte?
9. Confissão e reconhecimento: leituras de um caso
Parte III – Limiares das questões raciais interpelando a
psicanálise
10. Notas sobre o impacto da colonização na construção do eu
negro
11. Frantz Fanon e Neusa Santos Souza: a neurose colonial e
sua possível superação
12. Descolonizando a escuta psicanalítica
13. Um pacto neuroticamente narcísico
14. Escuta psicanálise: por uma retomada da subjetividade
negra
15. Psicanálise e negritude: o mal-estar do racismo