Por que a paixão, desde a sua origem, ficou conhecida como aquele sentimento que “desorganiza” a psique humana? Por que costumamos dizer que ela anula a nossa própria existência, nos colocando em um estado de derradeira alienação?
Do belo ao trágico. Da vida à morte. Da paz à guerra. Do egoísmo à empatia. A paixão, sem dúvida alguma, é um afeto de extremos. No entanto, o que seria da nossa existência sem ela?
Ana Cláudia Zuanella debruça-se profundamente sobre essa temática, tecendo reflexões psicanalíticas a respeito desse afeto que nos tira do eixo, mas, paradoxalmente, impulsiona a nossa vitalidade. O livro que o leitor tem em mãos não se propõe a responder tais interrogações, mas a movimentá-las. Em tempos de ódio, essa leitura se faz urgente, sobretudo para que possamos cultivar uma relação ambivalente (e madura) com o páthos da paixão.
Prof. dr. Alexandre Patricio de Almeida
Psicanalista, escritor, membro da International Winnicott Association (IWA)
Mestre e doutor em Psicologia Clínica pela PUC-SP.
Psicóloga e Psicanalista. Mestre em Psicologia Clínica com ênfase em Psicopatologia Fundamental e Psicanálise pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Membro Titular e Didata da Sociedade Psicanalítica do Recife (SPRPE), filiada à Federação Brasileira de Psicanálise (FEBRAPSI) e International Psychoanalytical Association (IPA). Atual Diretora do Instituto de Psicanálise da SPRPE. Diretora científica da SPRPE (2006), editora da Psicanálise em Revista (2005/2008). Docente, supervisora e avaliadora de analistas em formação da IPA. Membro do Conselho Diretor da FEBRAPSI (2022\2023). Coorganizadora dos livros Refletindo sobre a Psicanálise volumes 1 e 2 (Editora da Universidade Rural de Pernambuco), e O Eu e o Isso (Editora Blucher). Eterna estudiosa da psicanálise, uma de suas saudáveis paixões.
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