Este trabalho percorre as novas perspectivas de compreensão da imagem do mundo: a criação de novas formas de representação de ideais humanos a partir das tecnologias da comunicação e da informação, a sua teorização, enfim, focalizando a estética e a comunicação com repercussões no domínio da arte, mas levando em conta as ações objetivas desde a abstração e os processos mentais, passando pela sua condução, por parte do "artífice ou do designer em seu ofício ao desenvolver e realizar com o ideal de transformar ou aperfeiçoar" - utilizando as palavras da própria autora.
Vê-se, assim, um enfoque abrangente, atual, em que se olha o fenômeno em suas interrelações e em sua complexidade, analisando o caminhar do abstrato ao concreto e vice-versa e estabelecendo a "trajetória da parte ao todo e do todo às partes" tal como o pensamento complexo foi definido por Edgar Morin. A obra trabalha muito bem com tais perspectivas. O belo é significativo quando pensado nas suas interfaces sociais e nas expectativas humanas de felicidade e, sobretudo, a invenção e o artifício sendo observados na dialética "do velho e do novo" e, consequentemente, na sua função de revigoramento da vida na sociedade.
Foi aluna da escola de artes em Bad Homburg e da Frankfurter Akademie für Kommunikation und Design, Alemanha. Mestre em ciências da comunicação pela USP, é docente e pesquisadora na Belas Artes de São Paulo, em criatividade e design. Há mais de dez anos, é membro da Art Style atuando em criação e direção de arte. Em Berlim, no ano de 2006, recebeu o prêmio internacional Art Campaign, pela obra gráfica: Rhythmus.
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