Não, se conseguirmos fazer com que os jovens aspirem ser os protagonistas da transformação nesta indústria
A inspiração para o título deste trabalho surgiu de uma pergunta feita por um calouro de um Curso de Engenharia Metalúrgica do Brasil ao ser apresentado aos dados que motivaram este estudo. Nunca houve tanta extração, processamento, refino e desenvolvimento de metais, ligas e outros materiais quanto nos últimos anos. A alta tecnologia empregada e o desenvolvimento contínuo indicam que o setor Mínero-metalúrgico terá um papel central na transição energética e na implementação da “era da sustentabilidade”. No entanto, nunca foi tão difícil atrair e manter talentos nas Engenharias relacionadas. Neste trabalho, são apresentados um levantamento de dados, experiências e discussões internacionais sobre a escassez de estudantes nos cursos de Engenharias voltados para o setor, além de um estudo inédito sobre o cenário brasileiro. O desinteresse das novas gerações pelos cursos dessa área não parece mais ser sazonal ou apenas ligado à variação dos preços de commodities, como no passado. Suas razões são múltiplas e similares em todo mundo: pesquisas mostram que a imagem do setor não é atrativa, especialmente para a Geração Z. Será preciso um esforço que vai além da academia/governos para reverter o quadro a curto/médio prazo. Somando-se gestores, instituições não governamentais e órgãos de classe para mostrar aos jovens como eles podem ser os protagonistas da transformação deste segmento industrial no Brasil e no Mundo.
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