Metapsicologia e clínica de Sigmund Freud
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A leitura precisa e inteligente com que Thais Siqueira percorre longitudinalmente a obra freudiana, acompanhada por uma seleta, mas extensa, lista de comentadores de Freud e praticantes da psicanálise, parte de questões da clínica e, especialmente, da clínica dita contemporânea. Na verdade, essa “clínica contemporânea” não deixa de ser a clínica psicanalítica freudiana suplementada pelas intervenções decisivas de Sándor Ferenczi – ou seja, estamos lidando com o “contemporâneo permanente” da psicanálise, se é que me permitem o oxímoro. Cita-se sempre a boutade de André Green, que, perguntado sobre o que havia de novo em psicanálise, respondeu: “Freud”. Acho que a resposta mais correta seria “Freud e Ferenczi”. Melhor ainda: “não só Freud como, em vez dele, Ferenczi”.
– Luís Claudio Figueiredo
Psicóloga e psicanalista, mestre e doutoranda em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Membro do Laboratório Interinstitucional de Estudos da Intersubjetividade e Psicanálise Contemporânea (LIPSIC). Aspirante a membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae e membro do grupo de trabalho Comunidade de Destino do mesmo departamento.
Agradecimentos
Prefácio
Luís Claudio Figueiredo
Introdução
1. A primeira década (1890-1900): do corpo estranho interno à sedução; da anamnese à escavação conjunta
2. A segunda década (1901-1910): da natureza endógena do sexual à significação formativa do trauma; da investigação arqueológica à descrença na Neurótica
3. A terceira década (1911-1920): dos pontos de fixação à verdade pré-histórica; da interpretação ao elogio à paciência
4. A quarta década (1921-1930): do “Cadê? Achou!” ao “Fort-da”, do outro ao próprio, e vice-versa
5. A quinta década (1931-1940): da dor psíquica aos “restos vivos”; da reconstrução à comoção
Considerações finais
Referências