Uma narrativa psicanalítica com as supervisões de Donald Meltzer
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A autora pretende compartilhar com o leitor interessado em psicanálise a intimidade de um processo analítico em que a relação humana e as peculiaridades do mundo em que vivem tais crianças tornam a tarefa de analisa-las extremamente árdua e, por vezes impossível. Compartilhar, também, os passos da supervisão realizada por Donald Meltzer durante o período de 1979 a 1983.
Trata-se de um caso clínico que teve um episódio de autismo infantil aos 2 anos e na época foi tratado apenas com medicação. A estruturação de sua personalidade caminhou para um PÓS-AUTISMO com fortes defesas obsessivas, e uma enorme deficiência de formação simbólica por conseguir lidar com suas experiencias emocionais por meio de uma inversão da função alfa, segundo conceituação de W Bion.
Marisa Pelella Mélega é médica pela Universidade de São Paulo (USP) desde 1965. Analista didata da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP) desde 1988. Doutora em Língua e Literatura Italiana pela USP desde 2003. Autora dos livros: Pós-autismo (1999); Imagens Oníricas e Formas Poética (2014); Psicanálise de Crianças (2017); Psicanálise Clínica Novas Descobertas e Novos Conceitos e Símbolos em Psicanálise (2022).
Saiba mais
Introdução
1. Mário e suas histórias
2. A conceituação atual do autismo e do pós-autismo: as primeiras supervisões de Donald Meltzer
3. As supervisões de Meltzer e a teorização sobre os estados de mente no autismo e no pós-autismo
4. Combate ao uso de objetos autísticos e novas explorações: como continuar a relação analítica
5. Mário chega à adolescência
6. Revisão do caso Mário com Donald Meltzer em Oxford, 1997
Post-scriptum em 2023
Referências
Fac-símile de alguns originais enviados por Meltzer à autora