Livros para bebês se tornam cada vez mais necessários, porque a atividade da leitura prescinde o próprio letramento formal. O encontro com as histórias alimenta as percepções, estimula a sensibilidade e enriquece a socialização.
Esta obra foi carinhosamente pensada com a ajuda da semiótica: bebês começam enxergando melhor o preto e o branco, depois o azul, o amarelo e o vermelho.
Aqui há vários elementos que agradam aos nenéns: o contraste de cores, com um céu em azul bem escuro, quase negro, as estrelas cor de prata, uma lua amarelada e um coelho em tom parecido.
Há repetições de sons em singela cadência, semelhante à das cantigas de ninar.
Há formas redondas que se parecem com as dos corpos dos pequenos mamíferos, incluindo o filhote de humano. Este as detectam melhor a partir do terceiro mês de vida.
Sem muitos detalhes e sem tantas linhas nas ilustrações, a proposta é oferecer um momento de carinho e aconchego.
Então, um papai coelho, uma mamãe coelha, ou quem quer que esteja cuidando do pequeno láparo, poderá contar a história da amizade de Haniel com a Lua.
Será um delicado encontro enquanto o sono começa a vir...
Tem dois pós-doutorados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (PUC-SP/Fapesp). Foi pesquisador na Universitat Autònoma de Barcelona (UAB) em 2016 (Fac. de Filosofia e Letras) e em 2018-2019 (Fac. de Ciências da Comunicação). É doutor em Comunicação e Semiótica (PUC-SP/Fapesp), tendo realizado pesquisas na Université Paris 8 (Psicanálise), Université Paris 3 (Cinema) e Universidad de Buenos Aires (Psicanálise). Também passou pela Escuela Lacaniana de Psicoanálisis del Campo Freudiano (ELP), de Barcelona. Tem mestrado em Comunicação Social (UFMG) e graduações em Jornalismo e Letras. Recebeu o Prêmio Jabuti pelo livro Todos os monstros da Terra: bestiários do cinema e da literatura (editado pela Blucher). Possui mais de 150 obras de ficção para crianças e jovens publicadas no Brasil e no exterior.
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