São muitos os livros de Perspectiva. Este difere dos demais, em primeiro lugar, pelo fato de não demonstrar teoremas; em segundo lugar, o livro apela mais para o desenho do que para o texto: a linguagem gráfica deve bastar a si própria. Os textos, reduzidos ao essencial, estão associados ao desenho. Com isso, acabamos com aquela história de ler aqui e procurar a figura noutra página. Em compensação, o livro ficou com mais setas do que batalha indígena...Nossa ideia é lembrar que a Perspectiva é um M E I O geométrico para chegar a um F I M: a representação artística. Uma volta às origens, pois a Perspectiva nasceu do estudo de suas aplicações no Teatro, na Arquitetura, na Pintura e na Escultura. Depois vieram os geômetras e, com eles, as abstrações. Não podemos aceitar que o estudo da Perspectiva se faça a partir de abstrações que terminam aí mesmo, não levando, em geral, a coisa alguma. Para o estudioso da Geometria Pura pode ser agradável a análise de teorias. Mas o geômetra é exceção. A maioria das pessoas usa a Perspectiva como MEIO de representação gráfica: o desenhista, o arquiteto, o programador visual, o desenhista industrial, o publicitário, o cenarista, o pintor e outros profissionais. A estes, e a todos os que fazem a Perspectiva Aplicada, dedicamos este livro. Para os que fazem a Ciência pela Ciência este livro servirá como ponto de partida para as abstrações. Afinal, não se pode fazer abstração a partir do nada!
Gildo Azevedo Montenegro é Arquiteto, Professor e Desenhador; ele tem curso de Especialização em Expressão Gráfica e ensinou desenho nos cursos de Arquitetura e de Desenho Industrial na Universidade Federal de Pernambuco; é autor de vários livros e tem ministrado cursos em vários estados do Brasil. Publicou trabalhos em simpósios e em revistas nacionais e em Portugal. Sua linha atual de estudos é o desenvolvimento da mente, misturando inteligência, aprendizagem, intuição e criatividade.
Saiba mais
Apresentação
Capitulo 1 - O que é perspectiva
Capitulo 2 - Tipos de projeções
Capitulo 3 - Perspectiva cônica
Capitulo 4 - Regras práticas
Capitulo 5 - O processo dos arquitetos
Capitulo 6 - O processo das 3 escalas
Capitulo 7 - O processo dos medidores
Capitulo 8 - Posições do observador
Capitulo 9 - O círculo
Capitulo 10 - Quadrículas
Capitulo 11 - Retas e planos inclinados
Capitulo 12 - Pontos medidores e de fuga reduzidos
Capitulo 13 - O quadro inclinado
Capitulo 14 - Sombras nas projeções ortogonais
Capitulo 15 - Perspectiva das sombras
Capitulo 16 - Reflexos
Capitulo 17 - Fotomontagem
Capitulo 18 - Perspectiva paralela
Capítulo 19 - Insolação
Capitulo 20 - Ação e decisão
Capitulo 21 - História
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