O Brasil tem sido apontado comoum país próspero e um dos mais importantes para os próximos 50 anos. Contudo, aausência de prioridades em algumas questões de extrema importância para o desenvolvimento econômico tem evitado a adoção de estratégias para se tornarmais competitivo, principalmente no setor industrial. Medidas e ações paliativas são tomadas para conter movimentações do mercado e evitar confrontos com empresários, deixando à margem a estruturação de uma política industrial mais eficiente. Mudanças nas atitudes, como eficácia na educação, desde o Ensino Fundamental, infraestruturas mais modernas, reformas tributárias, nas leis trabalhistas e políticas, e incentivos e eficiência na inovação e tecnologia são de suma importância para o Brasil se tornar, de fato, competitivo no setor industrial tanto no mercado interno quanto no externo e, consequentemente, um país próspero e melhor para sua população e gerações futuras. Ao contrário de países que mudaram suas posições de imitadores para inovadores de tecnologias, com o a Coreia do Sul, o Brasil precisa mudar o seu foco de ser um país “operário” e passar a ser o país da inovação tecnológica. Esta tese teve como objetivo geral selecionar um conjunto de indicadores de eficiência em comparação com os países industrialmente desenvolvidos que estimule a competitividade mais dinâmica e atual do setor industrial brasileiro e, de forma específica, analisar as influências dos fatores da competitividade entre as nações, a partir de uma comparação entre o Brasil, Estados Unidos, Alemanha,Coreia do Sul e os países integrantes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), baseados nos doze pilares da competitividade global do relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF – World Economic Forum) e no Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Também são objetivos discutir os fatores de produção e as relações quanto à eficiência e competitividade do setor industrial brasileiro e avaliar as principais causas do desequilíbrio entre oferta e demanda do setor industrial, em destaque o setor de autopeças, para exemplificar o seu desempenho no mercado nacional. A metodologia utilizada para o desenvolvimento da tese foram as consultas dos resultados dos Relatórios de Competitividade Global do WEF, nos períodos de 2010-2011; 2011-2012; 2012-2013 e 2013-2014, e do Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022 da CNI, além das referências bibliográficas. A utilização da ferramenta de apoio à decisão BI (Business Intelligence) também foi importante para apresentar e selecionar um conjunto de indicadores de eficiência, e propiciar a criação de tendências de resultados para 2019 e 2024. Após a investigação conclui-se que, embora o Brasil tenha conquistado dentro do cenário mundial uma posição de destaque, principalmente após o Plano Real, ainda carece de desenvolvimento econômico na questão de infraestrutura e inovação tecnológica e, para enfrentar esse desafio, o país necessita de reformas urgentes na educação, em destaque a fundamental, na política, em questões tributárias e em na pesquisa, no desenvolvimento e na inovação (P, D & I).
1. INTRODUÇÃO
1.1 Hipótese
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
1.2.2 Objetivos Específicos
1.3 Justificativa e Importância do Tema
1.4 Estrutura da tese
2. REVISÃO DE LITERATURA E REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Política Industrial
2.2 Competitividade
2.3 Inovação Tecnológica
2.4 Setor de Autopeças
2.5 Business Intelligence (BI)
2.6 Panorama Econômico: Brasil; Alemanha; Estados Unidos; Coreia do Sul; Índia; Rússia; China e África do Sul
2.6.1 Brasil
2.6.2 Alemanha
2.6.3 Estados Unidos
2.6.4 Coreia do Sul
2.6.5 Índia
2.6.6 Rússia
2.6.7 China
2.6.8 África do Sul
3. METODOLOGIA
3.1 Dados de Análise
3.1.1 Relatório do Fórum Econômico Mundial – WEF (World Economic Forum)
3.1.2 Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022
3.1.2.1 Fator Chave 1 – Educação
3.1.2.2 Fator Chave 2 – Ambiente Macroeconômico
3.1.2.3 Fator Chave 3 – Eficiência do Estado
3.1.2.4 Fator Chave 4 – Segurança Jurídica e Burocracia
3.1.2.5 Fator Chave 5 – Desenvolvimento de Mercados
3.1.2.6 Fator Chave 6 – Relações de Trabalho
3.1.2.7 Fator Chave 7 – Financiamento
3.1.2.8 Fator Chave 8 – Infraestrutura
3.1.2.9 Fator Chave 9 – Tributação
3.1.2.10 Fator Chave 10 – Inovação e Produtividade
3.2 Métodos de Pesquisa
3.2.1 Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022
3.2.2 LOGEST – Microsoft (Tutorial)
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1Resultados das Comparações
4.2 Resultados das Tendências: Brasil 2018-2019 e 2023-2024
4.2.1 Em Relação ao Relatório de Competitividade Global do WEF 2013-2014
4.2.2 Em Relação à Visão para 2022 da CNI
4.2.3 Em Relação ao Setor de Autopeças Brasileiro em 2019 e 2024: Relatório Sindipeças
5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS