À Luz da Teoria das Janelas Quebradas
As Instituições responsáveis pela Segurança Pública no Brasil, há aproximadamente dez anos, veêm desenvolvendo estratégias e medidas para tornar as suas forças policiais, cada vez mais, no compasso dos anseios das comunidades, quebrando paradigmas e estabelecendo uma relação de harmonia com a sociedade, não se furtando apenas em ser uma ou várias organizações de defesa da classe dominante, como as antigas guardas pretorianas.
O texto central do livro de Jorge Luiz, traz uma das melhores estratégias - policiamento das janelas quebradas - criadas para facilitar a aproximação e respeito entre a comunidade e as Instituições incumbidas de proporcionar a segurança as pessoas e a preservar a ordem pública, melhorando a qualidade e absorvendo o desejo das pessoas com relação aos serviços a serem prestados.
O tema abordado com maestria por Jorge Luiz, possuidor do conhecimento teórico e prático, haja vista a experiência vivida nos Estados Unidos da América e no Brasil, especificamente na cidade de São Paulo, local que possui uma quantidade representativa de trabalhos neste sentido, deixa-nos como membro da sociedade muito satisfeitos, porque poderá reverberar de uma maneira clara esta doutrina fazendo com que nosso sonho de uma comunidade mais segura fique mais próximo. Nesta esteira, como destaca Brecht :"um sonho sonhado sozinho não passa de um sonho, mas um sonho sonhado em conjunto torna-se realidade". vivido por uma coletividade passa a ser uma realidade".
É Mestre em Direito pela UNESP/Franca - 2003, Professor da Pós Graduação em Direito Penal na UniAnchieta, Especialista em Criminologia e Direito Penal por diversas entidades internacionais nos EUA, Áustria e China, Pós Graduando em Direitos Humanos pela ESPGE - Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo e Delegado de Polícia Federal aposentado.
Saiba mais
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I - POLÍTICA CRIMINAL E ESCOLAS CRIMINOLÓGICAS
1.1. Política Criminal: Conceitos. Generalidades
1.2. Movimento da Lei e da Ordem
1.3. Nova Defesa Social
1.4. Criminologia Crítica (Nova Criminologia)
1.5. Teoria do etiquetamento (labeling)
1.6. Teoria da Prevenção Geral
1.7. Teoria da Prevenção Especial
1.8. Prevenção Primária, Secundária e Terciária
CAPÍTULO II - A IMPORTÂNCIA DA ADOÇÃO DE UM MODELO DE POLÍTICA CRIMINAL
2.1. Segurança Pública e Polícia: braços armados de uma política criminal
2.2. Retratos de uma polícia que nada mal e o desempenho estadunidense
2.3. Conservadorismo X Minimalismo Penal
CAPÍTULO III - A SEGURANÇA PÚBLICA COMO OBRIGAÇÃO CONSTITUCIONAL DO ESTADO
3.1. A Segurança Pública e a Norma Constitucional
3.2. A Polícia como Prestadora de Serviços à Sociedade
3.3. O Estado Protetor e Fiscalizador dos Direitos Fundamentais
CAPÍTULO IV - O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO E A TOLERÂNCIA ZERO
4.1. Generalidades
4.2. Conceitos
4.3. Características e Comparações
CAPÍTULO V - TEORIA DAS "JANELAS QUEBRADAS"
5.1. Antecedentes
5.2. Origens
5.3. Fundamentos
5.4. A Tolerância Zero
CAPÍTULO VI - TOLERÂNCIA ZERO: A VISÃO LONDRINA
6.1. Origens
6.2. Londres e Nova Iorque: a tradição cede passagem ao modelo yankee
6.3. As "janelas quebradas" de Londres
6.4. Por que as janelas quebram?
CAPÍTULO VII - TOLERÂNCIA ZERO: A EXPERIÊNCIA NOVAIORQUINA
7.1. Antecedentes
7.1.1. Contra fatos é difícil argumentar. ou a magia dos números
7.2. Consertando as janelas
7.3. Desmantelando as janelas
7.3.1. Os lucros da repressão ao crime
7.4. Refazendo as janelas
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS