Visando entender a contribuição da escola/ensino médio do período noturno da Escola Pública na vida do educando, realizamos uma pesquisa numa escola da periferia de Osasco, Grande São Paulo.
Trabalhamos com uma amostra de quinze alunos, divididos em três grupos: os mais freqüentes, disciplinados e interessados no conteúdo programático. Os menos freqüentes, pouco interessados nos conteúdos programático e indisciplinados; e os evadidos no ano anterior à pesquisa.
Orientando-nos pela teoria da Experiência de François Dubet, chegamos às seguintes conclusões: a escola representa, sobretudo, um importante espaço de sociabilidade, no qual os alunos que evadem o fazem, principalmente, porque não conseguem torná-la sociável. Os alunos que têm facilidade para se integrarem ao mundo escolar - sociabilidade e conteúdos programáticos - e que constroem projetos de vida ligados à escola, tendem a construir experiências positivas como, por exemplo, sentirem-se capazes de lidar com a norma culta. Aqueles que demonstram dificuldades com os conteúdos e não possuem projetos de vida ligados à escola, em geral, "arranham" a auto-estima, sentindo-se aquém dos "bons alunos".
Socióloga por formação (bacharel em sociologia, mestre em sociologia da educação pela USP) e professora por paixão. Atualmente é professora nos cursos de Pedagogia e Licenciaturas da UNIBAN/Brasil (Universidade Bandeirante) e professora do curso de pós-graduação em Gestão Escolar da FMA (Faculdade Monte Alto de Ribeirão Preto).
Saiba mais
Introdução.
Capítulo I
A. Justificativa.
B. Breve Histórico
C. Jovens
Capítulo II
Teoria
Capítulo III
População estudada
A. A cidade
B. O bairro
C. escola
D. As classes
E. Entrevistas e análises
a. Alunos mais freqüentes em sala de aula.
b. menos freqüentes em sala de aula
c. Alunos desistentes.
Conclusão.
Referências bibliográficas
Anexos
A. Perfil dos desistentes
B. Roteiros das entrevistas