Algumas partes deste livro foram escritas no início de 2013 e as ideias foram se desdobrando durante os dois anos subsequentes. O livro estava planejado para ser publicado em 2016, mas com a agravamento da crise econômica aqui no Brasil, as iniciativas para sua publicação foram sendo retardadas, portanto, até o início de 2017 me dediquei à correção e aos detalhes, enfim, a todas as releituras em que aquilo que havia sido escrito foi sendo esmiuçado e aprimorado. O resultado me pareceu trazer para o leitor um texto mais sólido no assunto que pretendo tratar. Assim, se por um lado este livro reflete a temporalidade dos eventos ocorridos nesses três anos, também possui uma unidade e acaba convergindo para onde eu queria chegar. Admito que às vezes o texto pode parecer errático ou não linear, isto é, embora pareça marcado pela perplexidade dos vários eventos históricos vividos desde que decidi escrevê-lo, houve um fio condutor que se justifica pelos fins desejados.
Apresentação
Capítulos
01 - NO CAMPO DO DESIGN REINA UMA HIPOCRISIA ESTRUTURAL
02 - O DESIGN É UMA PRÁTICA SOCIAL
03 - O VALOR DE USO E O VALOR DE TROCA, DOIS EXEMPLOS PRÁTICOS
04 - O QUE É ISSO QUE É UMA PRÁTICA SOCIAL
05 - UMA FORMA DE VER AS COISAS DO MUNDO
06 - A INSISTÊNCIA DOS VALORES INDIVIDUAIS E A VISÃO COMO UM FENÔMENO EXCLUSIVO DA CATEGORIA PROFISSIONAL
07 - O QUE SE PENSA SOBRE DESIGN E QUEM FORMULA ESSE PENSAMENTO
08 - A LITERATURA DO DESIGN COMO FORMA DE LEGITIMAÇÃO DE UMA PRÁTICA PROFISSIONAL
09 - A LITERATURA ARTÍSTICA PARA QUEM?
10 - FORMAS DE LEGITIMAÇÃO TEÓRICA EMPREGADAS PARA A PERMANÊNCIA DE UMA PRÁTICA SOCIAL
11 - O DESIGN COMO UM CONJUNTO DE POSTULADOS CONSERVADORES
12 - ALGUNS EXEMPLOS DA IMPORTÂNCIA E DA NECESSIDADE DAS DISCUSSÕES CRÍTICAS
13 - COMO PODEMOS DISTINGUIR QUAL É A FRONTEIRA ENTRE UMA OBRA DE ARTE E UM OBJETO DE DESIGN?
14 - A COLABORAÇÃO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
15 - OS OBJETOS DEFINIDOS PELA DINÂMICA SOCIAL
16 - SIMPLES ASSIM
17 - AINDA PRÁTICAS SOCIAIS
18 - TRÊS FÓRMULAS NARRATIVAS E MAIS UMA PERGUNTA
19 - MODUS OPERANDI DOS DOCENTES DO CAMPO
20 - ARGUMENTO DA AUTORIDADE
21 - AS ESCOLAS DE DESIGN COMO ESPAÇO DE TOMADA DE POSIÇÃO, OCUPADO POR AQUELES QUE DESEJAM A PRIVATIZAÇÃO DO MONOPÓLIO DAS TOMADAS DE POSIÇÕES
22 - A “COISA EM SI” OU A OBRA DE ARTE E O OBJETO DE DESIGN
23 - A CRISE DO MONOPÓLIO DA PRODUÇÃO DE PRODUTORES
24 - OS FATORES QUE NOS LEVARAM À QUEDA DO PARAÍSO
25 - SEGREDO DE POLICHINELO