Manual prático de arquitetura para clínicas e laboratórios

selo: Blucher | 2010 - 2ª edição

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Sinopse

A crise do sistema de atendimento público de saúde no Brasil, esfacelado na sua estrutura física e operacional, tem levado muitos profissionais a implantarem as suas próprias estruturas de atendimento, voltadas, no entanto, mais para uma clientela gerada pelos planos e seguros de saúde privados.

As normas do Ministério da Saúde, via ANVISA, organizadas mais para orientar as construções das unidades públicas de saúde, não fornecem orientação para estruturas privadas, que padecem do suporte técnico necessário para serem implantadas. Estas utilizam, geralmente, por via indireta, os parâmetros construtivos estabelecidos para a rede pública ou, via de regra, a experiência de terceiros e do seu próprio corpo clínico.

No caso de Laboratórios, não é muito diferente. Entretanto, em razão de serem estruturas mais complexas, comportando equipamentos sofisticados e caros, além de não serem muito diferenciados dos existentes na rede pública, contam com mais parâmetros normativos para orientarem as suas construções.

Por outro lado, como novidade, decorrente do processo de globalização da economia e do incremento das exportações do país, surge em grande quantidade um novo tipo de laboratório, cuja existência era, até pouco tempo, de número bastante reduzido, ligado à rede pública de saúde: os laboratórios de certificação de produtos. Essas estruturas têm o objetivo de certificar produtos de exportação dentro dos padrões de qualidade internacionais, tipo ISO, por exemplo.

Diante do aumento da demanda, esse tipo de laboratório passou a fazer parte dos estudos, pesquisas e atividades práticas do autor.

Longe de desejar esgotar o assunto, o presente livro procura atender às solicitações de alunos e profissionais de todos os lugares do Brasil, onde o autor ministra cursos e presta assessoria técnica nessa atividade nobre e apaixonante: a arquitetura para unidades de saúde.

Ronald de Góes

Natural de Mossoró, Rio Grande do Norte, iniciou seu curso de arquitetura na Universidade Federal de Pernambuco em 1969. Por sua atuação política no Diretório Acadêmico, foi perseguido nos "anos de chumbo" e obrigado a mudar-se para o Rio de Janeiro, onde continuou perseguido, sendo impedido de matricular-se na UFRJ. Terminou seu curso na primeira turma de arquitetura da Universidade Santa Úrsula, tendo estagiado com Rolf Werner Huther e Edison Musa, participando de diversos projetos importantes. Depois se especializou em sistemas de Saúde Pública pela Secretaria de Saúde do Estado da Guanabara. Por indicação de Luis Paulo Conde, participou da equipe que projetou o prédio da Agência Nacional, hoje Radiobrás, em Brasília. Ronald de Goés volta ao Rio Grande do Norte, em 1974, e a partir de 1975 passa a lecionar a disciplina de projeto no curso de Arquitetura na Universidade Federal do seu estado. Fundou e foi o 1º Chefe de Departamento de Arquitetura da mesma Universidade. Ao mesmo tempo, inaugura seu escritório em Natal e Mossoró, onde desenvolve intensa atividade com projetos residenciais, escolares, industriais, hospitalares e comerciais. Nessa ocasião, também organiza o departamento do Instituto de Arquitetos do Brasil no Rio Grande do Norte. Além disso, Ronald de Goés liderou a luta contra o projeto original da Vila Costeira, que ameaçava as dunas de Natal. Por sua atuação, em 1977, seu escritório foi destruído pela repressão, além de sofrer ameaças à sua integridade física. Em 1978, organizou a reunião anual do Conselho Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil, quando foi redigida a Carta da Cidade de Natal, exigindo abertura política, anistia e fim da tortura no Brasil. Em 1983, obtém o título de Mestre em Arquitetura pela Universidade de São Paulo. Sua participação política é contínua. Como presidente do Instituto Varela Barca, órgão de estudos do então MBD/RN, participou ativamente da luta pela democratização do país. Como Secretário de Transportes de Natal (1986-1988) coordenando uma equipe composta pela STU, BNDES, BR Distribuidora, EBTU e Mercedes Benz do Brasil, implantou o Programa Pioneiro e o 1º Posto de Abastecimento de Gás Natural para veículos automotivos no país. Com João Figueiras Lima (Lelé) estruturou, por meio de uma fábrica de argamassa armada, vasto programa para construção de equipamentos urbanos em Natal, tais como postos de saúde, escolas, creches, etc. Posteriormente, no Instituto de Terras do Rio Grande do Norte, coordenou projetos ligados à reforma agrária no Estado. Em 1998, realiza viagem de estudos à Europa percorrendo 12 países e 82 cidades, observando obras públicas nas áreas de arquitetura e urbanismo. Em 2001 e 2002, a convite dos Cursos PINI de atualização profissional, ministra cursos de arquitetura hospitalar em vários estados brasileiros. Em 2002 foi candidato ao governo do seu Estado pelo PDT. Embora não tenha sido eleito, obteve boa votação. É presidente, no Rio Grande do Norte, da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar - ABDEH, entidade nacional que realiza cursos, estudos e pesquisas na área da arquitetura hospitalar. Homem de grande atuação, Ronald de Goés, além de trabalhos na área de saúde, projeta atualmente, (2003), com o arquiteto Glênio Lima, a convite do Governo do Estado, o novo Palácio do executivo estadual e, em equipe, o Teatro de Ópera de Natal, com capacidade para 2.600 lugares.

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Sumário

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Detalhes do livro

  • Tipo:  Livro Impresso
  • ISBN:  9788521205074
  • Acabamento:  Brochura
  • Total de Páginas:  284 páginas
  • Ano da Edição:  2010
  • Peso:  0.61 kg

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