Este livro trata do luto na trajetória da carreira de trabalhadores paulistas, concebido como um sentimento de pesar frente às perdas, como as que ocorrem diante de mudanças estratégicas na empresa ou por consequência de alterações na carreira.. Ele é fruto de um estudo realizado para fins de pós-doutoramento no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP). Amplia o conceito de luto, seus tipos, suas fases, como também denuncia as frágeis condições de elaboração do luto dentro do mundo organizacional. Foram entrevistados gestores e trabalhadores em empresas nacionais, familiares e multinacionais. As vozes dos trabalhadores revelam o alto sofrimento a que ficam expostos, sem espaço e tempo para vivenciar a perda, fator propulsor ao luto complicado. Há urgência de políticas públicas voltadas à promoção da saúde nesse campo.
Psicóloga com formação em Antropologia e Psicanálise. Foi docente em diversos cursos de graduação e pós-graduação. Concluiu Ciências Sociais e mestrado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), fez doutorado e pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Fundadora, coordenadora e docente no Instituto Laços Psicologia (1990). Orientadora profissional de jovens vestibulandos e de adultos em revisão/reorientação de carreira. Também atua como psicoterapeuta individual, de casal e família. É membro fundador da Associação Brasileira de Terapia Familiar (ABRATEF) e da Associação Brasileira de Psicanálise de Casal e Família (ABPCF). Autora de diversos livros, tendo sido coorganizadora da obra Dicionário de psicanálise de casal e família, pela Blucher.
Introdução
1. A literatura sobre luto: conceituação e processo na
perspectiva de diferentes autores
2. Sobre o foco desta pesquisa: o luto nas organizações
3. Luto na organização: relato de experiência de gestores e
trabalhadores atuantes em empresas, na cidade de São Paulo
4. Sofrimento psíquico no trabalho relacionado ao
enlutamento por perda(s) vivida(s) no contexto laboral e políticas de gestão e
de prevenção da saúde mental do trabalhador
Conclusão
Referências
Anexo 1
Anexo 2