Influência da Microestrutura nas Propriedades Mecânicas e na Recuperação de Forma
Esse livro apresenta resultados que permitem avaliar a influência da microestrutura (tamanho de grão austenítico) nas propriedades mecânicas e de recuperação de forma em ligas inoxidáveis. Verificou-se que o refinamento da microestrutura facilitou a transformação e reversão da fase martensítica, indicando que amostras com menor tamanho de grão apresentaram uma recuperação de forma maior. O efeito do tamanho de grão nas propriedades mecânicas foi mais evidente nos primeiros ciclos de treinamento. No primeiro ciclo de compressão, a amostra com TG = 75 m apresentou uma recuperação de forma 50% superior quando comparada com condição de TG = 129 m. Parâmetros como dureza Vickers, limite de escoamento e fração volumétrica das fases, também foram avaliados em função do tamanho de grão e do número de ciclos.
Professora do ensino fundamental (Ponta Grossa - 1990), possui graduação em Bacharelado em Física pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1996), mestrado em Física pela Universidade Federal do Paraná (1998), doutorado em Engenharia Mecânica (materiais e processos de fabricação) pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e pós-doutorado no FGW-Unicamp (2003-2006) e UFPR (2006-2007). Atualmente é professora e pesquisadora (Grupo de propriedades nanomecânicas - LabNano) na Universidade Federal do Paraná e pesqui sadora associada no DEMA/FEM/UNICAMP. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica. Trabalha com caracterização mecânica, tribológica e estrutural em materiais de interesse tecnológico (aços com superfícies modificadas e ligas que apresentam o efeito de memória de forma).
Saiba mais
Capítulo 1 - IntroduçãoMotivação do trabalho
Objetivos
Apresentação
Capítulo 2 - Revisão da Literatura
2.1. Influência do tamanho de grão nas propriedades de recuperação de forma
2.2. Efeito do Co em ligas a base de Fe-Mn-Si-Cr-Ni com EMF
2.3. O efeito de memória de forma para as ligas a base de Fe
2.3.1. Transformação martensítica
2.3.2. Cristalografia da transformação martensítica
2.4. Ensaios utilizados para induzir a martensita-e mecanicamente
2.5. Fração volumétrica da martensita-e (hc)
2.6. Aplicações práticas
Capítulo 3 - Procedimento Experimental
3.1. Material
3.2. Procedimento para obtenção das amostras - ciclos de treinamento
3.2.1. Liga A
3.2.2. Liga B
3.3. Técnicas utilizadas
3.3.1. Conformação mecânica
3.3.2. Tratamento Térmico
3.3.3. Metalografia
3.3.4. Difração de raios X
3.3.5. Ensaiode dureza
3.3.6. Ensaio de compressão
Condições do ensaio
Treinamento
Limite de escoamento e tensão a 4% de deformação
O efeito de memória de forma
Capítulo 4 - Resultados e Discussões
4.1. Análise da microestrutura
4.1.1. Liga A
4.1.2. Liga B
4.2. Difração de raios X
4.2.1. Identificação das fases e análise dos difratogramas
4.2.2. Parâmetro de rede - relação c/a para martensita hexagonal
4.2.3. Análise quantitativa da martensita-e após os ciclos de treinamento
4.3. Propriedades mecânicas
4.3.1. Dureza Vickers
4.3.2. Limite de escoamento a 0,2% de deformação (s0,2%)
4.3.3. Tensão a 4% de deformação por compressão (s4%)
4.4. O efeito de memória de forma
Capítulo 5 - Conclusões
Capítulo 6 - Referências
Apêndice I - Análise estatística
Apêndice II - Determinação da fração volumétrica da
martensita utilizando difração de raios X
Apendice III - Refinamento Rietveld
Apendice IV - Trabalhos publicados