O Imaginário de Deus em Poemas Malditos, Gozosos e Devotos de Hilda Hilst
Ao tecer sua criação literária, Hilda Hilst examina cada uma dessas inquietações. Aproxima-se de Deus com seu poema-culto e descreve em imagens reveladoras como se daria a relação humana com o seu criador. Para o alcance da clareza e da profundidade dessas experiências poéticas, recorre-se à Teoria do Imaginário, à Psicologia e à Teoria da Poesia. Portanto, para mais profundamente se entender o homem contemporâneo - que espelha o homem primitivo - deve-se vivenciar a poesia hilstiana. |
Graduação em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia. Atuou como pesquisadora CNPq, estudando a Literatura Brasileira, com enfoque na poesia de Hilda Hilst. Tem experiência como professora de Língua Inglesa, Espanhola e Francesa. Como Educadora Infantil, desenvolveu projetos de incentivo ao primeiro contato com Artes Visuais e Literatura Infantil em bebês. É especialista em Ciência da Religião pela Faculdade Católica de Uberlândia. Desenvolveu o Mestrado (bolsista CAPES), em Teoria Literária pela Universidade Federal de Uberlândia, examinando o olhar hilstiano acerca de Deus ancorando cada análise na Teoria do Imaginário. Essa dissertação recebeu o mérito de distinção, louvor e indicação para publicação. Atualmente compara as obras de Sophia de Mello Breyner Andresen e Hilda Hilst, em Tese de Doutorado pela Universidade Federal de Goiânia.
Saiba mais
INTRODUÇÃO
1 - O Arquético de Deus
1.1. O arquétipo do sacrifício de Deus quase sempre assassino
1.1.1. O pássaro e Deus
1.1.2. O arquétipo do sacrifício
1.2. Cristo: resultado dos caprichos divinos
1.2.1. Figura, recorrência de mitos e arquétipos
1.2.2. O bode expiatório figura e preenchimento de Jesus
1.2.3. A subversão hilstiana
2 - O Imprudente Menino: Malvadezas e Canduras
2.1. É mudo. Está só: O longínquo e obtuso Deus.
2.1.1. O arquétipo da montanha
2.1.2. O poema: um templo
2.1.3. Deus e o tempo nas religiões orientais e ocidentais
2.2. Deus: a revelação do sujeito lírico
3 - O Pássaro-Poema: Um Companheiro para Deus
3.1. Deus: dono de um breve Nada
3.1.1. O arquétipo do Menino
3.1.2. Deus otiosus
3.2. Poesia: sangue que vivifica Deus
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXOS