Espaço - Vol. 8 - Editora Blucher

Sinopse

A Série Sustentabilidade surgiu a partir da análise do panorama histórico com o início do conceito de desenvolvimento sustentável, formulado pela Comissão Brundtland em 1970, até o evento da Agenda 21 com enorme influência no mundo em todas as áreas, reforçando o movimento ambientalista. A série, escrita por renomados pesquisadores nacionais que apresentam análises do impacto do conceito de desenvolvimento sustentável no Brasil, é coordenada pelo prof. José Goldemberg e tem como objetivo analisar o que está sendo feito para evitar um crescimento populacional sem controle e uma industrialização predatória, em que a ênfase seja apenas o crescimento econômico, bem como o que pode ser feito para reduzir a poluição e os impactos ambientais em geral, aumentar a produção de alimentos sem destruir as florestas e evitar a exaustão dos recursos naturais por meio do uso de fontes de energia de outros produtos renováveis.

Neste volume 8 - Espaço, os autores, por meio de uma linguagem acessível, pretendem oferecer ao leitor um panorama científico-tecnológico histórico da conquista espacial e das aplicações terrestres dos satélites, mostrar como o Brasil inseriu-se nesse empreendimento e como o País está organizado para continuar sua empreitada nos vários segmentos das aplicações espaciais, com vistas à sustentabilidade, notadamente quanto à meteorologia e à observação da Terra.

José Goldemberg

Doutor em Ciências Físicas pela Universidade de São Paulo. Foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (1979-1981); Presidente da Companhia Energética de São Paulo - Cesp (1982-1985); Reitor da Universidade de São Paulo (1986-1990); Secretário de Ciência e Tecnologia; Secretário do Meio Ambiente da Presidência da República e Ministro da Educação do Governo Federal (1991-1993); Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (2002-2006). Foi professor da Universidade de Paris (França) e Princeton (Estados Unidos). É autor de inúmeros trabalhos técnicos e vários livros sobre Física Nuclear, Energia e Meio Ambiente. Recebeu o Prêmio "Blue Planet Prize" da Asahi Glass Foundation (Japão) em 2008 e o "Trieste Science Prize" da Academia de Ciências do Terceiro Mundo em 2010.

Saiba mais

José Carlos Neves Epiphanio

Engenheiro Agrônomo e Doutor pela Esalq/USP (1978 e 1988, respectivamente) e Mestre em Sensoriamento Remoto pelo INPE (1982), com Pós-Doutorado na Universidade do Arizona (EUA, 1993-1995). Implantou o Programa de Doutorado em Sensoriamento Remoto no INPE e foi Chefe da Divisão de Sensoriamento Remoto. Atualmente, é Coordenador do programa de Aplicações do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS) e coordenou os últimos cinco Simpósios Brasileiros de Sensoriamento Remoto.

Saiba mais

Evlyn Márcia de Moraes Novo

Licenciatura em Geografia (1973) pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro, Mestrado (1976) em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Doutorado em Geografia Física pela Universidade de São Paulo. Pós-Doutorado em Radiometria de Sistemas Aquáticos junto a University of Sheffield, UK (1987), Pesquisador Visitante junto ao Jet Propulsion Laboratory, Earth Science Division, Pasadena, CA, USA (1993). Atualmente, é Pesquisadora Titular da Divisão de Sensoriamento Remoto da Coordenação de Observação da Terra, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Saiba mais

Luis Augusto Toledo Machado

Bacharelado (1981) e Mestrado (1984) em Meteorologia pela Universidade de São Paulo, Diplôme D´Études Approfondies Océanologie Météorologie - Université de Paris VI (Pierre et Marie Curie) (1989), e Doutorado em Sciences de La Vie - Université de Paris VI (Pierre et Marie Curie) (1992). Atualmente, é Coordenador Geral do CPTEC/INPE e Coordenador do Expert Team in Satellite Application, da Organização Meteorológica Mundial e Membro do Conselho Científico do Institut de Récherche pour Le Dévélopment - França da Coordenação da área.

Saiba mais

Sumário

1 - Observando a Terra do espaço - elementos históricos
1.1 O significado da tecnologia espacial
1.2 Geopolítica e tecnologia espacial - o papel das guerras do século XX no avanço da tecnologia espacial
    1.2.1 Da teoria à tecnologia
    1.2.2 Os primórdios da exploração do espaço
    1.2.3 A corrida espacial e a conquista da Lua
    1.2.4 A tecnologia espacial como indutora de avanço científico - do cosmo ao genoma
    1.3 O Brasil na história da tecnologia: a história da criação do Inpe
Referências bibliográficas

2 - Satélites meteorológicos, ambientais e de sensoriamento remoto
2.1 Satélites meteorológicos e ambientais
    2.1.1 Órbitas de satélites meteorológicos e ambientais
    2.1.2 Os satélites meteorológicos e ambientais - a nova geração
2.2 O que se mede e o que se monitora
    2.2.1 A radiação eletromagnética
    2.2.2 A imagem de satélite
2.3 Satélites de sensoriamento remoto ou de observação da Terra
2.4 Sensoriamento remoto da superfície
    2.4.1 Grandezas radiométricas básicas
    2.4.2 Obtenção das propriedades dos objetos
    2.4.3 Sistemas ópticos
    2.4.4 Sistemas ativos
Referências bibliográficas

3 - O programa espacial brasileiro
3.1 Introdução
3.2 Estrutura do programa espacial brasileiro
    3.3 O segmento espacial e de solo - aplicações
3.3.1 Os satélites
        3.3.1.1 As plataformas
        3.3.1.2 As cargas úteis
      3.3.2 Sistema solo - aplicações
    3.4 Satélite de Coleta de Dados (SCD)
    3.5 Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers)
      3.5.1 Características gerais
      3.5.2 As câmeras imageadora
      3.5.3 Sistema de solo, processamento e distribuição
      3.5.4 Aplicações do Cbers
    3.6 Satélite Amazônia-1
    3.7 Conclusão
Referências bibliográficas

4 - Aplicações
4.1 Introdução
4.2 Agricultura
    4.2.1 Aspectos agrícolas
    4.2.2 Variáveis de interesse
4.3 Desflorestamento e queimadas
4.4 Estimativa de parâmetros atmosféricos e ambientais
    4.4.1 Estimativa da precipitação
    4.4.2 Estimativa do vento com a utilização de satélites meteorológicos
    4.4.3 Estimativa de perfis de temperatura e umidade
4.5 Previsão de tempo
4.6 Conclusão
Referências bibliográficas