Ao sintonizar o então incipiente campo cientifico brasileiro com o experimentalismo da biotecnologia gerada no entorno de São Francisco (Califórnia) e as tentativas do centro de pesquisa Cambia (na Austrália), este livro introduz o leitor em um universo altamente competitivo, e que se relaciona diretamente com o futuro da medicina, agricultura e da economia. Sem fechar suas conclusões, o trabalho do autor contribui para a compreensão das tensões entre a propriedade intelectual (e suas ramificações) e a necessidade de multiplicação das redes de conhecimento para o avanço da biotecnologia. Ao defender a consolidação das pesquisas em rede, o autor sugere a oportunidade de adoção de uma estratégia de open source biotechnology, em que parte das descobertas e dos processos passariam por um acesso aberto e acessível aos pesquisadores dos países de industrialização recente. Inovação tecnológica e desenvolvimento se entrelaçariam de modo a criar novas oportunidades não somente para a pesquisa como também para países como o Brasil, que precisam se desenvolver.
Possui Graduação em Ciências Sociais, Mestrado e Doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, atuando principalmente nos seguintes temas: mundo do trabalho, sindicalismo, reestruturação produtiva, políticas públicas e inovação tecnológica.
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