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Este livro é o terceiro volume da trilogia do design. Ele trata de uma fase de transição ou - dependendo do ponto de vista - de uma ruptura do design. Resgatando um projeto dos anos 1960 (período no qual ainda não existiam computadores pessoais) sobre o que agora se denomina , esse projeto é um precursor da fase atual na qual se registra um deslocamento dos conteúdos do trabalho dos designers da esfera material para a esfera digital - processo aludido no título. Em geral, os textos surgiram de palestras, entrevistas e ensaios relacionados com temáticas que se encontram no centro dos interesses apresentados: os aspectos político-culturais do design nos países periféricos, o ensino do design, a prática profissional e o discurso projetual. O conceito "design" experimentou, durante a década passada, uma acentuada difusão e popularização, o que pode ser considerado um fato positivo. Por outro lado, sofreu também uma estranha limitação aos produtos do microambiente da casa. Na opinião pública, o conceito "design" - atualmente um modismo de valor questionável - vem associado à ideia de caro, complicado, de curta duração e individualmente rebuscado, com a promessa do glamour instantâneo. O teor deste livro deixará claro as diferenças do estudo do design e dessa atual apropriação da indústria cultura. Dessa forma, o autor se preocupou em recuperar uma interpretação mais rigorosa do conceito "design" como um expoente do projeto da modernidade, defendendo-o contra tendências do oportunismo ágil que descaracteriza esse termo com uma compreensão distante do profissionalismo.
estudou design na hfg-ulm (Hochschule für Gestaltung, Ulm) (1955-1959), onde atuou também como professor titular do Departamento de Design Industrial e Comunicação Visual, até o seu fechamento, em 1968. Após isso, mudou-se para América Latina. No Chile, participou de um programa de assessoramento às pequenas e médias empresas em questões de design industrial (1968-1970) e criou a área de Desenvolvimento de Produtos no Comitê de Investigações Tecnológicas (1971-1973). Na Argentina, criou a área de Desenvolvimento de Produtos, no Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (1974-1976). No Brasil, criou e coordenou o Laboratório Brasileiro de Desenho Industrial - lbdi, em Florianópolis (1984-1987). Trabalhou em escritórios de projeto e foi docente em diversas universidades latino-americanas, europeias, norte-americanas e asiáticas, como a Escola Superior de Desenho Industrial - esdi (Rio de Janeiro), Universidade de Ciências Aplicadas (Köln) e Universidade das Artes (Zurich). Ocupou a vice-presidência do International Council of Societies of Industrial Design - icsid (1973-1975). Publicou diversas obras sobre design industrial e comunicação visual, destacando-se: Teoria e pratica del disegno industriale (Milão, 1975), A
Sumário:
1. Um sistema de símbolos para um computador de grande porte
2. Design de software
3. Sobre um método para quantificar a ordem no design tipográfico
4. Infodesign e hipermídia
5. Multimídia e design de CD-ROM
6. Design de interface para aplicações móveis multi-touch
7. Design de games
8. Arabescos da racionalidade - Uma revisão crítica da metodologia do design
9. Di "design turn" ao "project turn"
10. As sete colunas do design
11. Projetando o futuro: perspectivas do design na periferia
12. Tendências e antitendências no design industrial
13. Sobre a aceleração do período de semidesintegração dos programas de estudo de design
14, Meio ambiente e antagonismo norte-sul
15, Antinomias centro-periferia do design na América Latina
16. Design e gestão
17. A cadeia da inovação
18. Design | Ensino | Ruptura - entrevista com Antonino Benincasa
19. Visão periférica - entrevista com James Fathers
20. O designer e a leitura - entrevista com Alex Coles
21. Sobre design e política - entrevista com Justin McGuirk
22. Projetos