Este livro conta uma história que retrata uma situação muito comum em todo o país: um desastre com destruição de um aterro numa estrada municipal de significativa importância para a economia local e, justamente por isso, a necessidade de reconstruí-lo com urgência.
Mas esta urgência não deveria desprezar aspectos técnicos, fundamentais para evitar um colapso como o que destruiu o aterro antigo. Para tanto, as autoridades políticas locais decidiram seguir o caminho indicado pela técnica, além, é óbvio, do bom senso. É essa a história contada que retrata todos os aspectos políticos mas também, os aspectos técnicos da empreitada.
Ali se descreve todos os trâmites, principalmente os técnicos, percorridos para atingir os objetivos propostos. Apresenta normas a serem observadas, parâmetros básicos de contratos com empreiteiros, considerações sobre fiscalização das obras, bases técnicas aplicadas, além de um glossário dos termos empregados no decorrer dos trabalhos.
É um auxiliar importante para o entendimento de uma obra dessas, tanto para quem contrata, como para quem é contratado, quem fiscaliza, quem se interessa e estuda esse tipo de empreendimento. A história foi o elemento de apoio para exposição das técnicas empregadas e das negociações efetuadas. É um instrumento de aprendizado, mas também serve para instruir quem quer executar uma obra de terraplanagem e não tem muita segurança quanto aos seus aspectos técnicos e também políticos, em nível municipal.
É Engenheiro Civil formado em 1965 na sacrossanta Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. É autor da coleção Concreto Armado Eu te Amo e de mais de doze livros de Engenharia com a característica de serem práticos e diretos, usando a chamada didática botelhana. Seus livros são muito adotados em escolas de Engenharia, Arquitetura e tecnologia.
É Engenheiro Civil formado em 1973 na Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie. Tem marcante experiência em conduzir obras civis e industriais. É autor e coautor de vários livros de Engenharia, introduzindo neles toda a sua experiência de obra.
01. Primeiras palavras e tipos de aterros
02. O vale em uma estrada municipal que precisava de uma obra de solos, ou seja, precisava de um aterro. Tudo aconteceu no pequeno município de Pedra Rosa
03. Como se deseja a obra no seu final, ou seja, o aterro reconstruído, mas agora com apoio de tecnologia
04. A concorrência para a contratação do projeto do aterro
05. Obtenção de amostras do solo no local do aterro e na futura área de empréstimo de solo
06. Um complicador de obras: na região do futuro aterro e das áreas de empréstimo às vezes chove muito. O que fazer?
07. O projeto básico do aterro
08. O impasse político e a concorrência para execução da obra
09. Necessidade de obtenção formal de concordância de proprietário de uma área para cessão de solo de empréstimo
10. Categorias de solos
11. Perguntas de “pré-leitores” deste texto
12. A importância da drenagem superficial nos aterros
13. O laboratório de solos no local da obra
14. Estudo da compactação dos solos: O mandatório ensaio de Proctor e o moderno ensaio de Hilf
15. Inicia-se a construção do aterro
16. Detalhes da execução do aterro. Problemas nos relacionamentos tecnológico e financeiro com a empreiteira das obras
17. Chegando ao fim da obra do aterro de Pedra Rosa
18. Cuidados na manutenção de aterros
19. Comentários ao estilo shakespeariano, portanto sempre críticos, sobre a obra do aterro, feitos pelo cidadão Alcebíades
20. Surge a jovem arquiteta paisagista de nome Pâmela e a questão de dar nome ao aterro. O adequado tratamento paisagístico do local
21. Caso específico de um aterro para formar um reservatório hídrico (represa ou açude)
22. Aterro para obras de pequeno porte
23. Entidades tecnológicas ligadas ao assunto: movimento de terra e fundações
24. Por que talvez seja difícil existir uma norma para execução de aterros hidráulicos. Uma possível explicação tecnológica
25. Aterros hidráulicos. Casos muito interessantes
26. Mais casos e causos de aterros
27. Casos verídicos de aterros
28. Um ano depois da obra de aterro ser aceita, vejam o que aconteceu
Glossário
Bibliografia recomendada
Anexo A Algumas normas importantes do DNIT
Anexo B Diretrizes Executivas de Geotecnia da Prefeitura do Recife
Anexo C Dialogando com os autores. Eles gostam!