Esta é uma obra única na área de pelotização, com riqueza de
detalhes e análises quantitativas extremamente úteis, que servem de referência
para profissionais e pesquisadores no assunto. Os aspectos conceituais são
associados com os aspectos tecnológicos do processo, permitindo uma fácil
assimilação. Vem ao encontro com a tendência cada vez mais crítica da escassez
de minérios de ferro granulados e aumento de concentrados finos (“pellet
feed”). É um legado de conhecimento que o autor, com larga atuação na área,
deixa em prol do desenvolvimento do processo de pelotização para contribuir na
melhoraria da competitividade.
A abordagem é bastante abrangente e serve para entender os
processos de pelotização desde a preparação da mistura de materiais, o
pelotamento, as propriedades físicas, mecânicas e químicas das pelotas, a frio
e após a queima, inclusive os comportamentos, durante a redução das pelotas a
jusante.
Nasceu em Divinópolis, MG, Brasil, no ano de 1953. Iniciou seus estudos nessa cidade, em 1961, na instituição de ensino primário, denominada por Grupo Escolar Miguel Couto. Após a conclusão da etapa fundamental, em 1964, migrou-se para o Ginásio São Geraldo, onde, por quatro anos, cursou a fase secundária de sua formação educacional. Em 1969, mudou-se para Ouro Preto, MG, ingressando-se na Escola Técnica Federal, atual IFMG, e formando-se em Metalurgia, em 1971. Daí, em 1972, iniciou seus estudos de Engenharia Metalúrgica, na Escola de Minas de Ouro Preto, graduando-se no ano de 1976. Enquanto universitário em Ouro Preto, no período de 1974 a 1976, atuou como professor das disciplinas de física, tratamento de minérios e desenho técnico, na Escola Técnica Federal (IFMG).
Ao final de 1976, iniciou sua vida profissional na Cia. Vale do Rio Doce S.A., atual Vale S.A., na Divisão de Pelotização de Minérios de Ferro, em Vitória ES. Aí, por mais de 30 anos, desempenhou diversas funções nas áreas de produção, qualidade, planejamento, P&D, tecnologia e gestão de negócios. Participou, ativamente, da implantação e desenvolvimento do complexo de pelotização dessa empresa. Fez muitas viagens ao exterior e contatos permanentes com os clientes, visando ao desenvolvimento de produtos aglomerados de minério de ferro, para a produção de ferro primário em altos-fornos e reatores de redução direta. Nesse período, desenvolveu e registrou 3 patentes, relativas ao processo de pelotização.
Em programas de educação continuada, fez muitos cursos técnicos e de gestão de empresas, em universidades e instituições de ensino, no Brasil e no exterior. Participou de muitos congressos e seminários, nacionais e internacionais, tendo escrito e publicado mais de 50 trabalhos técnicos, relacionados às tecnologias de pelotização e de produção de ferro primário. Nesse particular, é membro ativo da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), tendo colaborado para a instituição dos simpósios anuais de aglomeração de minérios de ferro.
Atualmente, tem colaborado com projetos de desenvolvimento da ABM e atuado como consultor independente no campo mínero-siderúrgico, realizando estudos para instituições públicas e privadas.
É membro ativo da A3EM, Associação dos Antigos Alunos da Escola de Minas, sendo, atualmente, Vice-Presidente da Regional do Estado do Espírito Santo (SEMOP-ES).
1 - Prefácio
2 - Introdução
3 - Breve descrição dos processos de pelotização
4 - A pelotização e a siderurgia
5 - Matérias primas para a pelotização de minérios de ferro
6 - Aspectos químicos da composição das pelotas de minério
de ferro
7 - Balanço de massas na pelotização de minérios de ferro
8 - Considerações sobre o consumo de energia térmica na
pelotização
9 - Aspectos relativos ao consumo de energia elétrica na
pelotização
10 - Aspectos relativos ao consumo de água na pelotização
11 - Superfície específica dos materiais para a pelotização
12 - Aspectos relativos à densidade e à porosidade das
pelotas
13 - Gases envolvidos na secagem e queima das pelotas
14 - Fatores de produtividade na pelotização
15 - Aspectos operacionais da grelha de um forno de
pelotização
16 - Aspectos relativos às operações a úmido com minério de
ferro
17 - Aspectos relativos ao inchamento e à desintegração das
pelotas queimadas
18 - Redutibilidade de minério de ferro e aglomerados
19 - Pelotas para redução direta e metalização
20 - Alguns aspectos relacionados ao uso das pelotas de
minério de ferro nas cargas dos reatores de redução
21 - Referências bibliográficas
22 - Anexo I – Uso de pelotas em mini altos-fornos a carvão
vegetal
23 - Anexo II – Vantagens no uso de pelotas em altos-fornos
a coque
24 - Links para acesso aos modelos de simulação (massa e
energia)