Uma Proposta de Conceito para Concepção de Ambientes Interativos com Foco em Usuários Novatos
Este trabalho buscou nos conhecimentos da cognição situada e de ambientes adaptativos e/ou adaptáveis base teórica para atingir seu objetivo geral: definir um conceito de concepção de ambiente interativo com uma visão antropocentrada e com ênfase em usuários novatos.
A partir da fundamentação teórica concluiu-se que as técnicas e os métodos da hipermídia adaptativa e/ou adaptável associados aos conhecimentos de cognição situada, mais especificamente da aprendizagem situada e da consciência situada, podem contribuir para a concepção de ambientes interativos principalmente para esse perfil de usuário.
A convergência desses conhecimentos levou à proposta de um conceito de concepção de ambientes interativos, o conceito de modularidade, que visa corroborar no design de interfaces condutivas e intuitivas para os usuários novatos. A proposta de modularidade de ambientes tem o intuito de flexibilizar os ambientes interativos permitindo ao usuário a tomada de decisão durante a interação, uma abordagem antropocentrada. Essa adaptabilidade dos ambientes interativos pode permitir ao usuário a escolha de perfil para interação e, rompe com o paradigma tecnocentrado desses ambientes.
O conceito de modularidade visa à simplificação de interfaces, com a organização e a pertinência de suas ferramentas em relação à tarefa a ser realizada. Esses fatores podem facilitar o desempenho dos usuários novatos, favorecendo na compreensão e na memorização das ferramentas, logo, no aprendizado da interface.
Para a avaliação da proposta do conceito de ambientes modulares foi realizada uma avaliação ergonômica de usabilidade do tipo ensaios de interação. E, como modelo de análise optou-se por uma adaptação de um ambiente, já existente, de ensino a distância - TelEduc.
Graduada em Design Industrial -Programação Visual (2007) e em Publicidade e Propaganda (1992) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul . Doutora em Engenharia de Produção - Ergonomia (2007) e Mestre em Engenharia de Produção - Ergonomia (2002) ambas titulações obtidas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com experiência profissional desde 1992 na área de Desenho Gráfico com ênfase em Projeto Editorial e, desde 1997 na sub-área de Design de Interfaces Digitais. Atuando principalmente nos seguintes temas: Design de Interfaces, Ergonomia de Interfaces, Usabilidade e Design Gráfico.
Saiba mais
1 - INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação do tema
1.1.1. Os usuários novatos e a aprendizagem
1.2. Objetivos
1.2.1. Objetivo geral
1.2.2. Objetivos específicos
1.3. Hipótese Geral
1.4. Justificativas do trabalho
1.4.1. Envolvimento do pesquisador com o tema
1.5. Delimitações do trabalho
1.6. Originalidade e não trivialidade
1.7. Relevância e contribuições do trabalho
1.8. Organização do trabalho
2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Teoria da Cognição Situada
2.1.1. Cognitivismo Ortodoxo
2.1.2. Cognição Distribuída
2.1.3. Cognição Situada
2.1.4. Ação Situada
2.1.5. Aprendizagem Situada
2.1.6. Consciência Situada
2.2. Ambientes Adaptáveis e Adaptativos
2.2.1. Modelo do usuário
2.2.1.1. Conhecimento
2.2.1.2. Objetivo do usuário ou a tarefa do usuário
2.2.1.3. Repertório e experiência
2.2.1.4. Preferências
2.2.2. Classificação das Hipermídias Adaptativas
2.2.2.1. Apresentação Adaptativa
2.2.2.1.1. Métodos de Apresentação Adaptativa
2.2.2.1.2. Técnicas de Apresentação Adaptativa
2.2.2.2. Navegação adaptativa
2.2.2.2.1. Métodos da Navegação Adaptativa
2.2.2.2.2. Técnicas de Navegação Adaptativa
2.2.3. Interfaces Adaptativas
2.2.4. A relevância de ambientes adaptativos para usuários novatos
3 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1. Delineamento da pesquisa
3.1.1. O tipo de pesquisa
3.1.2. A natureza da pesquisa
3.1.3. A seleção da unidade de pesquisa e objeto de pesquisa
3.2. A operacionalização da pesquisa
3.2.1. O instrumento da pesquisa
3.2.1.1. Ensaios de Interação
3.2.1.1.1. Local da avaliação
3.2.1.1.2. Registro e a coleta de dados
3.2.1.1.3. Montagem de um ensaio de interação
4 - PROPOSTA CONCEITUAL E CONSTRUÇÃO DO MODELO DE ANÁLISE
4.1. Conceito de modularidade
4.2. Ambientes Modulares
4.3. Construção do modelo de análise
4.4. Avaliação do modelo de análise
4.4.1. Montagem de um ensaio de interação
4.4.1.1. Análise Preliminar
4.4.1.1.1. Reconhecimento do Software
4.4.1.1.2. Pré-diagnóstico Ergonômico
4.4.1.2. Definição dos Scripts, Cenários e da Amostra de usuários
4.4.1.2.1. Reconhecimento do usuário
4.4.1.2.2. Definição de tarefas para os usuários
4.4.1.3. Realização dos ensaios
4.4.1.3.1. Obtenção da amostra de usuários
4.4.1.3.2. Planejamento de ensaios
4.4.1.3.3. Realização dos ensaios
4.4.1.3.4. Coleta e análise dos dados
4.4.1.3.5. Diagnóstico
5 - CONCLUSÕES FINAIS
5.1. Conclusões
5.2. Recomendações para futuros trabalhos
REFERÊNCIAS
ANEXOS