A Importância da Mão-de-Obra Negra Escrava no Desenvolvimento da Economia Cafeeira no Brasil
O presente trabalho científico abordou a importância no processo da formação econômica brasileira, da relação africano escravo x economia cafeeira, e como aquela força de trabalho foi essencial no desenvolvimento da cafeicultura no Brasil, desde a chegada do café (1727) até a abolição da escravatura (1888). Para tanto, tratou-se a transição da economia colonial para a economia exportadora capitalista e como isto se processou. As informações e dados apresentados sustentaram a idéia de que num certo momento histórico as relações escravistas de produção foram reinventadas no Brasil, dada a necessidade e importância da cafeicultura africana escrava. Posteriormente, o caráter basilar daquela continuou a existir, mas, só que limitador ao desenvolvimento da economia cafeeira sob a organização capitalista. Contudo, ficou demonstrado o destaque da mão-de-obra africana escrava na cafeicultura brasileira, tanto como impulsionadora, quanto como limitadora.
Antonio Elias Asbeg Junior é economista (Universidade da Amazônia), possui especialização (Escola Fazendária de São Paulo), doutorado em Teologia (Faculdade de Educação Teológica de São Paulo) e pós-doutorado em Economia pela American World University, onde é credenciado como professor tutor. É mestrando e doutorando em Economia pela Wisconsin International University. No Pará atuou na Ação Social do Governo, Tribunal de Contas dos Municípios e atualmente é Auditor da Secretaria de Fazenda. Autor de O equilíbrio cristão na problemática econômica: necessidades ilimitadas x recursos escassos (2009).
Saiba mais
UMA BREVE INTRODUÇÃO
1. O encontro do café com a mão-de-obra escrava Africana no Brasil
2. A contradição da importância da força de trabalho africana no desenvolvimento e obstacularização da economia cafeeira
3. Ambiente e cenário econômicos do café sem o negro e do negro sem o café
CONCLUSÃO
BIBLIOGRÁFIA CONSULTADA