Uma Releitura de A Letra Escarlate de Nathaniel Hawthorne
Essa pesquisa trata principalmente sobre a necessidade que há de se valorizar o aspecto "feminino" em nossas vidas e sociedades. Da urgência que temos de questionar e refletir sobre o papel da mulher na sociedade contemporânea ocidental e sobre os vários tipos de estigmatização que ainda sofre nos meios em que vive. Primeiro apresentamos uma visão mítica-histórica, onde se resgata o conceito "feminino". Segundo, utilizamos a teoria da "jornada do herói" de Joseph Campbell, em O "Herói de Mil Faces" (2002), com ênfase na "trajetória heróica" e como esta se aplica à análise da estrutura profunda do romance. Terceiro, propomos um estudo simbólico do conteúdo do romance, onde se mostra o significado profundo dos elementos que compõem a trajetória mítica em questão. Quarto, empregamos teorias da psicologia social para discutir o fenômeno da "estigmatização".
Quinto, através de reflexões encontradas na História das mulheres, fazemos uma recapitulação da condição feminina nos séculos XVII, XVIII, e XIX e como esta pode ser comparada àquela da era contemporânea.
Possui graduação em Letras/ Licenciatura Plena: Português - Inglês pela faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Sagrado Coração de Jesus - Bauru-SP (1982), graduação em Letras/Bacharelado: Tradutor Inglês/Português pela pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1984), mestrado no Curso de Pós-Graduação em Letras pela Universidade Federal do Paraná (1996) e doutorado no Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006). Atualmente é professora efetiva da Universidade Tecnológica Federal do Parána, Curitiba, atuando principalmente nos seguintes temas: feminino, literatura de língua inglesa, mitologia, sociologia, antropologia, psicologia e analítica social.
Saiba mais
INTRODUÇÃO
1. O "FEMININO" - DESENVOLVIMENTO MÍTICO-HISTÓRICO
2. ANÁLISE LITERÁRIA: A TRAJETÓRIA MÍTICA-HERÓICA
2.1 O Romance
2.2 Teoria do Mito: Os Ciclos de uma Trajetória
3. O CONTEÚDO SIMBÓLICO DE A LETRA ESCARLATE
3.1 A Peculiaridade Simbólica das Formas Gráficas
3.2 A Letra Escarlate: As Profundezas do Universo Feminino
3.2.1 A "Mulher Selvagem": A Manifestação do Universo Feminino
3.2.2 Hester Prynne: Exemplo da Condição Feminina "Selvagem"
4. TEORIAS DA PSICOLOGIA SOCIAL: O PROCESSO DE ESTIGMATIZAÇÃO
5. DISCUSSÃO SOBRE A HISTÓRIA DAS MULHERES: A CONDIÇÃO FEMININA ENTRE OS SÉCULOS XVII E XIX
5.1 Hester Prynne e a Sociedade Puritana: O Emblema "Escarlate" da Luta pelo Poder
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS